Brasil, 8 de julho de 2025
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Brasil planeja ferrovia que liga o Atlântico ao Pacífico

Proposta conecta estados brasileiros à fronteira peruana, integrando o projeto à Nova Rota da Seda e por trás de financiamento chinês

O governo brasileiro anunciou um projeto de ferrovia que atravessará os estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre, até alcançar a fronteira com o Peru. A iniciativa tem como objetivo conectar o Oceano Atlântico ao Pacífico, facilitando o transporte de cargas entre os dois oceanos, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (8).

Detalhes do projeto e rota prevista da ferrovia

A linha ferroviária está planejada para passar por diversos estados brasileiros, culminando na fronteira peruana, onde a linha chegará até o porto de Chancay. Este porto, inaugurado em 2024 com financiamento chinês, faz parte da iniciativa “Cinturão e Rota”, conhecida como a “Nova Rota da Seda”. O projeto é uma das maiores realizações de infraestrutura apoiadas pela China na América do Sul.

A previsão é que a ferrovia possa melhorar significativamente a logística de exportação e importação, reduzindo custos e tempos de transporte para produtos brasileiros de commodities e manufaturados.

Implicações econômicas e geopolíticas

Segundo analistas, a conexão entre os portos de Chancay e os estados brasileiros pode impulsionar o comércio bilateral e fortalecer os laços com a China, principal investidora na infraestrutura da região. A iniciativa também reforça a estratégia do Brasil de integrar suas regiões às rotas comerciais globais.

O projeto ainda está em fase de estudos e parcerias, mas já sinaliza uma forte intenção de ampliar o papel do país na cadeia de transporte internacional via redes ferroviárias e portuárias.

Perspectivas futuras

Autoridades brasileiras afirmam que a ferrovia poderá ligar o interior do Brasil ao Pacífico até 2030, dependendo da liberação de recursos e das aprovações regulatórias. Essa iniciativa promete impulsionar o desenvolvimento regional e a interação econômica entre os países do continente.

Para mais detalhes, confira a reportagem no G1.

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