Brasil, 8 de julho de 2025
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A importância do olhar das crianças no pontificado de Leão XIV

O novo Papa, Leão XIV, destaca a conexão com as crianças como forma de construir um mundo melhor.

Dois meses após a eleição de Robert Francis Prevost para a Cátedra de Pedro, já surgem imagens emblemáticas que simbolizam o início de seu pontificado. Entre elas, uma destaca-se pela simplicidade e profundidade: o novo Papa se abaixa para ficar na altura de uma menina que lhe mostra um desenho. Esse gesto, aparentemente inocente, transmite uma mensagem poderosa: para construir um mundo melhor, é fundamental se colocar no mesmo nível das crianças.

Gestos que falam mais que palavras

O Pontificado de Leão XIV já nos trouxe momentos carregados de significado. Algumas imagens certamente ficarão na memória coletiva, como a do Papa segurando as lágrimas durante sua primeira bênção Urbi et Orbi, ao observar a alegria das pessoas reunidas na Praça São Pedro. No entanto, há uma foto menos divulgada que carrega uma mensagem de esperança e futuro: a do Papa abaixando-se para interagir com uma menina da Colônia de Férias de Verão do Vaticano.

Os sorrisos compartilhados entre os dois são impactantes. Enquanto o Papa olha para a câmera, a menina, encantada, permanece com o olhar fixo em Leão XIV. Essa cena nos remete à necessidade urgente de que os adultos se coloquem na perspectiva das crianças, ouvindo suas preocupações e sonhos. Se todos nós tivéssemos a coragem de nos abaixar, assim como Jesus fez ao acolher as crianças que eram descartadas pela sociedade, talvez o destino da humanidade pudesse ser diferente.

Reflexão sobre a infância em tempos de guerra

Hoje, quantas vezes realmente deixamos as crianças se aproximarem de nós? E, principalmente, quão frequentemente nos dirigimos a elas? Consideremos as crianças que vivem sob o peso de guerras, as que passam fome por conta do egoísmo alheio, ou as que são vítimas de abusos de várias formas. A lógica deveria nos guiar a proteger os pequenos em vez de permitir que eles sejam os primeiros a sofrer com as decisões dos adultos.

Se nos abaixássemos para olhar as crianças de locais devastados por conflitos, como Gaza, Kharkiv ou Goma, teríamos uma visão distinta da realidade. Como poderia ser diferente se na mesa do Conselho de Segurança da ONU estivéssemos sentados com crianças de diferentes nações ao invés de apenas adultos? Tal mudança imagine apenas nos debates internacionais poderia oferecer um novo caminho para a paz.

A mensagem de Gandhi sobre a paz

Gandhi disse: “Se quisermos ensinar a verdadeira paz neste mundo, devemos começar com as crianças.” Essa afirmação ressoa com força diante dos desafios atuais que enfrentamos. Na verdade, a guerra e a violência têm sido enraizadas nas consciências desde a infância, como expressou Bertolt Brecht em um de seus poemas: “As crianças brincam de guerra. Raramente brincam de paz porque os adultos sempre fazem a guerra.”

Uma nova abordagem para a humanidade

Talvez, a única maneira de mudar o curso da história seja adotar uma abordagem surpreendente: abdicar de nossas convicções e interesses de adultos e abraçar a visão pura e ingênua das crianças. O Papa Leão, mesmo como missionário e bispo no Peru, frequentemente se abaixava para se conectar com os pequenos. Essa atitude não mudou com sua nova posição como Bispo de Roma, e a foto tirada na Colônia de Férias do Vaticano ratifica essa perspectiva. Ao nos tornarmos menores diante das crianças, nos tornamos mais humanos e compreensivos.

A lição que extraímos deste gesto é clara: precisamos urgentemente ouvir as vozes das crianças, não apenas como um ato de bondade, mas como uma necessidade fundamental em tempos turbulentos. A conexão com as crianças pode nos guiar a um futuro mais pacífico e harmonioso.

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