Brasil, 16 de julho de 2025
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UFRJ repudia comentário de professor contra filha de Justus

A UFRJ se posiciona contra comentários agressivos de professor aposentado sobre a filha de Roberto Justus, levando família a ações judiciais.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e sua Escola de Comunicação (ECO) emitiram um comunicado nesta segunda-feira (7) para se posicionar sobre as controvérsias envolvendo o professor aposentado Marcos Dantas Loureiro. O docente foi alvo de críticas após fazer comentários agressivos sobre Vicky, filha de cinco anos do empresário Roberto Justus e da influenciadora Ana Paula Siebert.

Controvérsia nas redes sociais

Em uma publicação nas redes sociais, Dantas mencionou que a criança “deveria ser guilhotinada” após aparecer em uma foto segurando uma bolsa de grife. A declaração gerou revolta e levou os pais da menina a acionarem a Justiça. A reação negativa foi massiva e as redes sociais rapidamente se tornaram um campo de batalha, onde a proteção da infância e a responsabilidade nas falas de figuras públicas foram amplamente discutidas.

Universidade se distancia do caso

No comunicado, a UFRJ esclareceu que o professor está aposentado desde 2022 e que suas opiniões nas redes sociais não representam a instituição. A nota da universidade reafirma o compromisso com a educação e os valores humanistas.

“A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Escola de Comunicação da UFRJ (ECO) repudiam qualquer tipo de expressão de pensamento que incite à violência ou agrida terceiros. A UFRJ é uma instituição historicamente comprometida com a construção de um projeto de nação, através do conhecimento e da ciência, baseando-se na defesa de valores humanistas, na educação, na democracia e no diálogo em prol do Brasil”, afirmou a nota.

Reação da família Justus

Roberto Justus e Ana Paula Siebert não deixaram a situação passar em branco e se pronunciaram em um vídeo nas redes sociais no domingo (6), afirmando que não tolerarão discursos de ódio contra a família. Justus expressou sua indignação ao dizer que “poucas vezes nos posicionamos diante de críticas, mas instigar a morte e a violência é inaceitável. Não vamos normalizar isso”. A influenciadora complementou: “A bolsa foi um presente, mas mesmo que tivéssemos comprado, não cabe a ninguém julgar. Falaram que só a guilhotina resolveria. Isso é absurdo”.

Ações legais em vista

A gravidade da situação fez com que o casal acionasse advogados para tomar medidas legais contra os responsáveis pelas ameaças e ofensas. Essa postura serve, tanto para defender sua família, quanto para enviar uma mensagem clara contra discursos de ódio e violência que podem ter consequências devastadoras na sociedade.

A repercussão do caso não se limita apenas às redes sociais, mas também levanta questões mais amplas sobre a liberdade de expressão e os limites do que pode ser dito, especialmente quando se trata de indivíduos vulneráveis como crianças. As instituições de ensino têm o dever de promover discussões saudáveis e respeitosas, reforçando a importância do cuidado e respeito nas interações sociais.

Conclusão

O caso envolvendo o professor aposentado Marcos Dantas Loureiro e seu comentário agressivo sobre a filha de Roberto Justus e Ana Paula Siebert ilustra a necessidade urgente de um diálogo sério sobre o discurso de ódio nas redes sociais e suas implicações. A UFRJ, ao se distanciar do incidente, reafirma seu compromisso com valores humanistas, enquanto a família Justus busca justiça em um cenário onde a segurança e a proteção da infância devem prevalecer sobre a liberdade de expressão irresponsável.

Esse evento nos convida a refletir sobre os limites do discurso público e a responsabilidade que todos nós temos em promover um ambiente mais seguro e respeitoso, especialmente para as crianças.

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