Brasil, 9 de julho de 2025
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Queda no preço do petróleo pode reduzir preços de gasolina e diesel

Se o preço do petróleo Brent continuar a cair, a gasolina e o diesel podem diminuir de preço nas próximas semanas, diz Silveira

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira que, com a possível manutenção da queda do preço do petróleo Brent no mercado internacional, há uma chance de novas reduções nos preços da gasolina e do diesel no Brasil. A declaração foi feita na Cúpula de Líderes do Brics, no Rio de Janeiro, e reforça a expectativa de uma diminuição no valor dos combustíveis em breve.

Perspectivas de redução no preço dos combustíveis

Segundo Silveira, a tendência de baixa do petróleo, que atualmente está em aproximadamente US$ 60 por barril, pode fazer com que o preço dos combustíveis caia ainda mais nas próximas semanas. “Se o preço do Brent continuar assim, há uma possibilidade real de redução nos preços de gasolina e diesel”, afirmou o ministro. Ele explicou que, anteriormente, a preocupação vinha da guerra entre Israel e Irã, mas a conjuntura internacional parece estar caminhando para a estabilização.

Contexto internacional e ameaças de Trump

Silveira não comentou sobre a ameaça feita pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar em 10% países que estiverem alinhados ao Brics, declaração feita em suas redes sociais na mesma semana. A situação reforça a disposição do bloco de buscar maior independência econômica, como destacou o chanceler brasileiro, Celso Amorim. “A ameaça de Trump ao Brics reforça a posição dos membros e parceiros de buscar mais autonomia”, afirmou Amorim, em declaração à imprensa.

Impacto na Petrobras e ativos estratégicos

O ministro também comentou a possibilidade de venda do polo de produção Bahia Terra, na Bahia, avaliado pela presidente da Petrobras, Magda Chambriard. Silveira explicou que o ativo só faria sentido manter caso o petróleo estivesse em torno de US$ 100 por barril, atualmente cotado a cerca de US$ 60. Ele ressaltou ainda que, sendo uma companhia de capital aberto, a Petrobras possui autonomia de decisão, embora o governo tenha grande influência no conselho.

Silveira fez críticas indiretas à tentativa de venda, que foi suspensa, e afirmou que a privatização da Refinaria de Mataripe, concluída pelo governo de Jair Bolsonaro, prejudicou as regiões da Bahia e de Sergipe. “Números indicam que o custo do combustível na região é maior do que no restante do Brasil, o que demonstra a importância de uma mineração nacional segura e autônoma”, destacou.

Conjuntura atual e passos futuros

De acordo com o ministro, o cenário internacional favorável à queda do petróleo pode trazer impactos positivos na política de preços dos combustíveis no Brasil. O país acompanha de perto as oscilações do mercado global, que influenciam diretamente os custos internos de produção e distribuição.

Para acompanhar o desdobramento dessa tendência, o governo monitora os movimentos do mercado e avalia estratégias para proteger o consumidor brasileiro de oscilações bruscas de preços. Além disso, o debate sobre a independência energética e estratégias de longo prazo deve continuar nos próximos meses, com foco na segurança de fornecimento e na redução dos custos ao consumidor.

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