Um novo memorando do Departamento de Justiça e do FBI, obtido pelo TIME, afirma que não há evidências de que Jeffrey Epstein tenha sido morto, envolvido em blackmail ou mantido uma lista de clientes famosos. A medida tenta esclarecer as teorias conspiratórias que circularam desde sua morte, em 2019, na cadeia, enquanto enfrentava acusações de tráfico sexual.
Esclarecimentos sobre a morte de Epstein
O memorando, que foi divulgado na mídia norte-americana, reforça que Epstein não foi vítima de homicídio e que não há indícios de que ele estivesse sendo blackmail ou que tivesse uma lista com nomes de seus co-conspiradores. Segundo o documento, há registros de filmagens do local onde Epstein estava detido, disponíveis no site oficial do governo.
Apesar de o memorando ser anônimo, fonte oficial do Departamento de Justiça afirmou que sua intenção é acabar com as teorias infundadas que propagam a ideia de uma conspiração maior envolvendo a morte do financista.
Repercussões e desdobramentos
Conspirações sobre Epstein ganharam força especialmente por parte do público de direita, que acreditava na existência de uma “lista negra” com clientes de alto perfil, incluindo políticos e empresários influentes. Algumas figuras, como o ex-presidente Donald Trump, chegaram a mencionar a possibilidade de liberação dessas informações, especialmente durante a campanha presidencial de 2024.
Entretanto, alegações de que Epstein foi assassinado ou que sua morte teria sido encoberta não resistiram às análises oficiais. O próprio FBI afirmou que ainda não há provas que indiquem negação ou encobrimento, limitando-se a desmentir teorias de conspiração.
Corrente de controvérsias
Ex-aliados de Trump, como Elon Musk, alimentaram dúvidas ao sugerir, em posts agora excluídos, que o ex-presidente poderia estar envolvido em arquivos não revelados do caso Epstein. O presidente Donald Trump, por sua vez, sempre negou qualquer vínculo ilícito com Epstein e afirmou que seus nomes estão sendo usados para fins políticos.
Compromisso com a transparência
O Departamento de Justiça declarou que “uma de nossas maiores prioridades é combater a exploração infantil e garantir justiça às vítimas”. O comunicado também afirmou que “não há elementos que justifiquem uma investigação contra terceiros não acusados” e que “não há necessidade de divulgar mais informações neste momento”.
Especialistas alertam que a disseminação de teorias infundadas prejudica as vítimas e atrapalha o avanço no combate a crimes de exploração sexual. A expectativa é de que novas informações sejam divulgadas oficialmente, mas, até o momento, o governo mantém a postura de que não há evidências que corroborem as conspirações propagadas até aqui.
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