Brasil, 9 de julho de 2025
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Entidades pedem revisão de cortes no orçamento de agências reguladoras

Movimento Brasil Competitivo e setores privados reivindicam que cortes de 25% nas agências públicas sejam revistas para garantir autonomia e eficácia

Representantes de entidades como o Movimento Brasil Competitivo e associações dos setores de energia, indústria, saúde e telecomunicações pedem ao governo que revisite os cortes de 25% no orçamento das agências reguladoras. A nota ressalta a importância da autonomia dessas instituições para a segurança jurídica e a eficiência na fiscalização.

Impacto dos cortes nas agências reguladoras

O governo federal determinou um bloqueio de R$ 31,3 bilhões do orçamento público, afetando diretamente as agências reguladoras, como a Aneel, Anatel, Anac e ANM. Segundo levantamento do O Globo, o corte médio de 25% compromete a operação diária desses órgãos, dificultando fiscalização e planejamento estratégico.

Recomendações das entidades

As entidades defendem que a revisão dos cortes é essencial para garantir a previsibilidade orçamentária, a autonomia decisória e a segurança institucional das agências. “Não é razoável que instituições técnicas, com receita própria e finalidade pública, sejam tratadas como órgãos discricionários do orçamento”, afirma a nota. “Ao operar no limite de sua capacidade há anos, qualquer novo bloqueio as aproxima da inoperância — e quem perde é a sociedade”, completa o documento.

Consequências para o setor e a sociedade

De acordo com os representantes, o enfraquecimento das agências pode abrir espaço para instabilidade, retrocessos e perda de confiança no ambiente regulatório brasileiro. “Fortalecer as agências é proteger o futuro do país, e enfraquecê-las é abrir espaço para retrocessos e instabilidade”, alertam.

Próximos passos e perspectivas

As entidades já solicitaram uma reconsideração do governo e esperam que os cortes sejam revistos para evitar prejuízos à governança. A discussão ocorre em um momento em que o governo busca equilibrar as contas públicas sem comprometer a autonomia e eficácia das instituições reguladoras.

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