Brasil, 16 de julho de 2025
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Encontro de chefes de estado do Brics tem últimos destaques

Os principais pontos da Cúpula do Brics incluem reformas na ONU, protestos e reuniões bilaterais. Saiba mais sobre o evento no Rio.

A Cúpula do Brics, que reuniu representantes de nações em desenvolvimento no Rio de Janeiro, está programada para ter sua última sessão nesta segunda-feira (7), no Museu de Arte Moderna (MAM). Com uma vasta agenda de encontros, o evento atraiu a atenção global, sendo um importante ponto de discussão sobre temas relevantes como meio ambiente, comércio e relações internacionais.

Destaques da Cúpula do Brics

Após uma abertura intensa no domingo (6), o encontro avança para suas atividades finais. A primeira ação do dia será uma nova “foto de família”, que ocorrerá às 8h45, agora incluindo não só os líderes dos países membros, mas também parceiros do bloco. Em seguida, os chefes de estado participarão de uma sessão plenária sobre “Meio Ambiente, COP30 e Saúde Global”, marcada para às 9h.

A declaração final da cúpula, divulgada no domingo, ressaltou questões fundamentais como a reforma da Organização das Nações Unidas (ONU) e a defesa de um acordo de dois estados entre Palestina e Israel. O grupo também expressou preocupação com medidas tarifárias e reforçou o apoio ao comércio em moedas locais, além de discutir projetos de cooperação em áreas como energia e tecnologia.

Atuações e repercussão de Lula

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, teve uma participação ativa no evento. Ele se destacou ao defender um cessar-fogo em Gaza e a necessidade de respeito à soberania do Irã. Suas declarações, no entanto, geraram críticas da Federação Israelita de São Paulo, que acusou o Brasil de ignorar a realidade do conflito.

Além disso, Lula se reuniu com o presidente indonésio, Joko Widodo, para discutir a cooperação entre os dois países, em um gesto simbólico após a morte da brasileira Juliana Marins. Esse encontro é visto como um passo positivo para estreitar laços entre Brasil e Indonésia dentro do contexto do Brics.

Protestos e tensões em Ipanema

Enquanto os líderes se reuniam, a Praia de Ipanema foi palco de protestos pacíficos contra a presença do Irã no evento. Manifestantes, munidos de bandeiras LGBTQIA+ e cartazes pedindo justiça para mulheres iranianas, expressaram sua insatisfação com a aproximação do bloco ao regime iraniano. A presença da polícia foi notada como uma medida de segurança necessária para garantir a ordem durante o ato.

Segurança e logística no Rio de Janeiro

O esquema de segurança montado para a cúpula foi um dos mais extensos já realizados na cidade. Militares das Forças Armadas foram mobilizados para patrulhar áreas estratégicas, enquanto a Aeronáutica intensificou o controle do espaço aéreo, interceptando três aviões e detectando 81 drones que tentaram sobrevoar regiões proibidas.

Embora o evento tenha sido programado com uma agenda cheia, algumas ausências importantes foram notadas. O presidente da China, Xi Jinping, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que participou por videoconferência, não estiveram presentes fisicamente no evento, gerando discussões sobre suas respectivas ausências e a importância dos países no cenário global.

Perspectivas futuras

A Cúpula do Brics não só oferece um palco para debates sobre questões globais, mas também reflete a crescente importância do bloco na arena internacional. A reunião tem potencial para alterar dinâmicas comerciais e políticas entre as nações em desenvolvimento, reforçando o conceito de colaboração e multilateralismo frente a desafios comuns.

Com os desdobramentos das discussões e os resultados das propostas apresentadas, o futuro do Brics parece mais promissor, buscando estratégias que beneficiem seus membros e ajudem a consolidar a voz de países em desenvolvimento em questões globais. Ao final das atividades, espera-se que os participantes levem para casa não apenas declarações, mas um comprometimento renovado com a cooperação internacional.

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