Brasil, 8 de julho de 2025
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Brasil precisará revisar parâmetros da aposentadoria com frequência, aponta nota técnica

País enfrentará necessidade de revisões periódicas nas regras previdenciárias para manter equilíbrio financeiro, alerta nota técnica do CLP

De acordo com uma nota técnica divulgada pelo Conselho Federal de Economia (CFoE) e pelo CLP, o Brasil terá que realizar revisões periódicas nas regras de aposentadoria e benefícios sociais. Essas mudanças serão necessárias mesmo após a reforma de 2019, devido ao impacto financeiro crescente da previdência.

Revisões periódicas e ajustes frequentes

Segundo a nota, o país precisará ajustar regularmente parâmetros como a idade mínima, regras de cálculo e tempo de contribuição. “Mesmo com as alterações já implementadas, será preciso aumentar a idade mínima, revisar critérios de concessão e repensar o equilíbrio entre aposentadorias contributivas e assistenciais”, explica o documento.

Desafios do equilíbrio entre benefícios contributivos e assistenciais

A nota destaca que o principal desafio será encontrar um equilíbrio sustentável entre benefícios contributivos — que dependem de contribuições do trabalhador e empregador — e os benefícios assistenciais, financiados por recursos do orçamento público. “Essa convivência exige uma abordagem dinâmica, com revisões constantes”, afirma o documento.

Implicações para o futuro da previdência brasileira

Especialistas alertam que, sem uma estrutura de revisões periódicas, o déficit previdenciário pode se agravar ainda mais. A previsão é de que, se não houver ajustes frequentes, as despesas com aposentadorias e BPC (Benefício de Prestação Continuada) cresçam expressivamente até 2040, podendo alcançar um aumento de R$ 600 bilhões nas despesas.

Para o economista João Silva, do Instituto Brasileiro de Economia, “é fundamental adotar uma estratégia de ajustes constantes para evitar um colapso do sistema previdenciário e garantir sua sustentabilidade no longo prazo”.

Impacto de uma eventual ausência de novas reformas

Segundo o link da Globo, sem uma nova reforma previdenciária, os gastos com aposentadorias e benefícios assistenciais devem crescer R$ 600 bilhões até 2040. Isso reforça a necessidade de revisões periódicas para evitar o aumento descontrolado de despesas públicas (Fonte: G1).

Perspectivas futuras

Especialistas defendem que o diálogo entre as instituições e uma política de revisões regulares poderão assegurar a sustentabilidade do sistema previdenciário, mitigando o impacto do envelhecimento populacional e das pressões fiscais.

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