Recentemente, uma obra de arte em Roubaix, na França, tem causado forte reações ao retratar a Estátua da Liberdade com o rosto coberto pelas mãos. Com mais de 16 milhões de visualizações, o mural reflete críticas às políticas de imigração dos Estados Unidos sob a administração Trump, e provoca discussões sobre liberdade e solidariedade internacional.
Mural denuncia a situação de imigração e solidariedade internacional
A artista Judith de Leeuw, que levou seis dias para completar a pintura, explicou que a obra, intitulada “O silêncio de Liberdade”, simboliza a vergonha provocada pelas recentes ações de deportação e detenções de imigrantes nos EUA. Pintada em um edifício de Roubaix, a obra mostra Lady Liberty com as mãos cobrindo o rosto, enquanto sua tocha repousa sobre o peito. Vídeo da artista no TikTok relata o processo de criação.
Reações globais e debates nas redes sociais
O mural tornou-se viral no mundo todo, sendo visto por mais de 16 milhões de pessoas, e provocou diversas opiniões na internet. Uma parte dos internautas criticou duramente, relacionando o símbolo às políticas de imigração dos EUA: “Eles deveriam vir buscar a verdadeira, que é a nossa, porque nós não a merecemos mais”, escreveu um usuário.
Por outro lado, um representante republicano manifestou sua “revolta” nas redes sociais, defendendo a importância da obra como denúncia social. O debate reflete a polarização e a forte simbolização do tema imigração na política internacional.
O contexto histórico e simbólico da Estátua da Liberdade na França
Vale lembrar que a França presenteou os EUA com a Estátua da Liberdade em 1884, como símbolo de amizade e democracia, celebrando o Dia da Independência americana. A obra na França, portanto, carrega uma carga histórica de reflexões sobre os valores de liberdade e solidariedade entre nações, especialmente em tempos de crise humanitária.
Impacto e reflexões futuras
A artista Judith de Leeuw afirmou que a coincidência de lançar o mural no 4 de julho foi intencional, reforçando a ligação com a independência americana e os ideais de liberdade. A repercussão da obra deve continuar alimentando o debate global sobre direitos humanos, imigração e o papel dos símbolos na memória coletiva.
Especialistas sugerem que obras de arte com forte conteúdo político podem impulsionar mudanças na percepção pública, colocando temas urgentes no centro da conversa internacional.
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