Brasil, 6 de julho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

O que R$1 bilhão realmente pode comprar

Entenda o poder de um bilhão de dólares e o impacto da desigualdade ao comparar o que essa fortuna pode adquirir de bens e serviços

Quando pensamos em R$1 bilhão, é difícil imaginar a verdadeira dimensão desse valor. Para ilustrar, Elon Musk, uma das pessoas mais ricas do mundo, considera gastar um bilhão de dólares uma quantia relativamente pequena, equivalente a apenas 300 dólares para um americano médio. Com essa quantia, ele poderia, por exemplo, comprar um ano de assinatura do Netflix para toda a população de Porto Rico, composta por 3,2 milhões de habitantes, e ainda sobraria dinheiro.

O que dá para comprar com R$1 bilhão?

Nos Estados Unidos, o gasto médio de uma pessoa com aluguel mensal é de cerca de US$1.635. Com um bilhão de dólares, seria possível pagar esse valor por aproximadamente 50.968 anos, garantindo moradia para várias gerações. Se preferir viver na vibrante Nova York, onde o aluguel médio mensal é de US$4.019, seu dinheiro duraria cerca de 20.734 anos.

De forma mais global, o mesmo bilhão poderia comprar burritos para toda a população de diversos países como Japão, Alemanha, França, Espanha, Austrália, entre outros, além de sobra para aproximadamente 5,3 milhões de burritos — mais que o início de uma coleção de alimentos básicos.

Impactos sociais e culturais

Se a intenção for combater a pobreza, o valor poderia ser suficiente para erradicar a miséria em estados como Alasca, Vermont e Wyoming, sobrando cerca de US$120 milhões. Para os amantes da moda, o patrimônio permitiria adquirir cerca de 78.740 bolsas Birkin — tempo suficiente para presentear toda a população de Mônaco, além de sobra.

E para os apaixonados por esportes ou música, dá para comprar aproximadamente 5,2 milhões de pares de tênis Nike ou realizar 41 shows privados de Beyoncé, cada um avaliado em US$24 milhões. Com o valor, seria possível cobrir todas essas atrações por mais de 26 anos, levando o entretenimento a novos patamares.

Um exemplo de luxo real

Jeff Bezos, fundador da Amazon, gastou estimados US$50 milhões em seu casamento em Veneza, uma quantia que representa apenas 0,02% do seu patrimônio de cerca de US$233,9 bilhões. Se alguém tivesse um bilhão de dólares, poderia reproduzir esse evento de luxo toda semana por cinco meses, ou seja, um luxo acessível a poucos.

O que mais dá para fazer?

Se o objetivo for doação, um bilhão de dólares permite doar aproximadamente US$1 por segundo durante 31,7 anos seguidos. Em uma escala mais prática, seria possível fornecer alimentação diária para toda a população de Rhode Island por quase um ano, considerando a média de gastos com refeições de US$1 por pessoa.

Por fim, se considerarmos a renda média anual nos EUA, de cerca de US$68 mil, um bilhão de dólares equivaleria a quase 14.700 anos de salário, um período que supera a existência de muitas gerações.

Reflexões finais

Essas comparações mostram claramente que a concentração de riquezas extremas é desproporcional à realidade da maioria. Enquanto centenas de milhões de pessoas vivem no limite da sobrevivência, uma minoria acumula valores que parecem fora de um entendimento comum. A questão de se bilhões deveriam existir — ou se a desigualdade precisa ser corrigida — permanece uma reflexão urgente na sociedade global.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes