Brasil, 6 de julho de 2025
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Colômbia e Uzbequistão se juntam ao Banco do Brics

Novos membros foram anunciados por Dilma Rousseff após reunião no Rio, destacando a expansão do Novo Banco de Desenvolvimento.

Durante um evento realizado no Hotel Fairmont em Copacabana, no Rio de Janeiro, a presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff, anunciou neste sábado (5) a entrada da Colômbia e do Uzbequistão como novos membros da instituição. A declaração ocorreu após a 10ª reunião anual do Conselho de Governadores do banco, reafirmando o crescimento da organização fundada para incentivar o desenvolvimento sustentável e financiar projetos de infraestrutura nos países do Sul Global.

Expansão do Banco do Brics

Com a adição da Colômbia e do Uzbequistão, o Banco do Brics agora conta com 12 países membros, incluindo Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Bangladesh, Egito e Argélia, que já havia sido aprovada anteriormente. Segundo Dilma, o conselho de governadores também está avaliando a adesão de outros países, que podem se juntar ao NDB em um futuro próximo. “Nós temos uma série de outros países que estão na lista e estão sendo observados e analisados e que podem em algum momento entrar no banco”, revelou a ex-presidente do Brasil.

Importância do Novo Banco de Desenvolvimento

O Novo Banco de Desenvolvimento foi criado em 2014 durante a 6ª Cúpula do Brics, em Fortaleza, com o objetivo explícito de financiar projetos que fortaleçam as economias emergentes. Desde sua fundação, o banco aprovou mais de 32,8 bilhões de dólares em financiamentos, sendo aproximadamente 5,2 bilhões destinados ao Brasil. Esta ampliação do número de membros pode facilitar a mobilização de recursos para mais projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, beneficiando particularmente os países que enfrentam desafios econômicos.

O papel das instituições financeiras multilaterais

A reunião do Conselho de Governadores do NDB teve como foco discutir o papel crucial das instituições financeiras multilaterais em apoiar as economias emergentes, especialmente em tempos de incerteza global. Com a presença de ministros, líderes empresariais e representantes de organizações internacionais, o evento destacou a necessidade de inovar e estabelecer cooperativas para o desenvolvimento socioeconômico. Dilma enfatizou que o banco está comprometido com temas como transição energética, inclusão financeira e financiamento climático, que são prioridades também da presidência brasileira do Brics em 2025.

Expectativas para o futuro

A adesão de Colômbia e Uzbequistão representa uma nova fase para o Banco do Brics, que busca se consolidar como uma alternativa às instituições financeiras ocidentais. Com o fortalecimento da cooperação entre os países membros e a proposta de colaboração em múltiplas áreas, o NDB pode se tornar um agente transformador nas economias dos países que compõem o Sul Global.

Esta cúpula também promete injetar uma nova dinâmica nos diálogos e na cooperação entre as nações, a fim de enfrentar desafios comuns, como a mudança climática, a recessão econômica e a necessidade de inclusão nas finanças globais. As discussões em torno do futuro do NDB traçam um caminho promissor, onde a colaboração se torna a chave para o desenvolvimento mais equilibrado e sustentável.

Com a ampliação do Banco do Brics, espera-se que as relações econômicas entre os países membros se tornem mais robustas, promovendo um comércio mais justo e um ambiente econômico que favoreça o crescimento mútuo.

Conclusão

A entrada da Colômbia e do Uzbequistão no Novo Banco de Desenvolvimento não apenas demonstra a crescente importância do Brics no cenário global, mas também a determinação dos países integrantes em criar um espaço mais inclusivo e cooperativo na economia mundial. À medida que o NDB continua a evoluir, sua influência nas decisões econômicas e financeiras tende a se expandir, reforçando o papel do banco na promoção do desenvolvimento sustentável e na melhoria das condições de vida nos países da região.

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