Brasil, 6 de julho de 2025
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Charlize Theron explica por que não revelará nome do diretor que a assediou

Charlize Theron mantém sigilo sobre o nome do diretor que a assediou, alegando que a história não deve girar em torno dele, mas da sua experiência.

Na última semana, a atriz Charlize Theron participou do podcast Call Her Daddy e explicou por que não revelou o nome do diretor que a assediou durante sua primeira sessão de casting, em 2019. Ela contou que, desde então, tem evitado expor a identidade do profissional para não transformar a história em algo centrado nele.

Razões para não revelar o nome do diretor

Durante a entrevista, Charlize afirmou que, após sua denúncia, o diretor “ficou nervoso” ao descobrir que ela havia mencionado o episódio publicamente. Segundo ela, ele tentou se justificar enviando uma carta “pretendida”, na qual alegava que seu comportamento havia sido mal interpretado. “Ele começou a entrar em pânico”, disse a atriz, destacando que a sua decisão de não revelar o nome não é por proteger o agressor, mas por não desejar que a narrativa seja sobre ele.

“Não quero que a história seja sobre ele, porque não é. Não quero transformar isso em uma história de caça ao homem, mas sim um momento de despertar e denúncia”, declarou Charlize.

Reação do diretor e o impacto na atriz

De acordo com a atriz, o diretor “começou a ficar nervoso” quando soube que ela tinha contado, o que, na opinião dela, demonstra a essência do comportamento errado. “Ele ficou preocupado, e eu acho até bom que ele esteja na suspeita, no calor da denúncia, sem saber exatamente quando ou se isso irá lhe afetar”, refletiu. “Se alguém perguntar sobre ele, serei completamente honesta, e ele sabe disso.

A atriz concluiu que sua prioridade é manter o foco na denúncia e na luta contra o assédio, em vez de alimentar uma narrativa de caça ao culpado. Para ela, a decisão reforça o seu compromisso em apoiar vítimas e promover uma conversa mais aberta e responsável sobre o tema.

Reflexão sobre o ativismo e o silêncio

Charlize também destacou a importância de cada vítima escolher seu momento para falar e preservar sua própria paz. “Não é uma questão de proteger o agressor, mas de entender o impacto de transformar uma experiência dolorosa em uma narrativa pública sem perder o controle da própria história”, afirmou.

Para assistir à entrevista completa, acesse o vídeo no YouTube.

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