O Supremo Tribunal Federal confirmou nesta sexta-feira a suspensão do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), decidido pelo governo federal, deixando as alíquotas iguais às anteriores à medida. A decisão foi do ministro Alexandre de Moraes, que determinou a suspensão dos decretos e do projeto de lei que revogava a elevação.
Decisão do STF e impacto na política fiscal
O despacho do ministro Moraes determina que tanto os decretos do Executivo quanto o projeto aprovado pelo Congresso estejam suspensos até uma audiência de conciliação marcada para o dia 15 de julho. Após esse encontro, o ministro analisará a necessidade de manter ou revogar a decisão, reforçando a importância de o Judiciário atuar na defesa das instituições.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que o governo pretende levar ao STF o plano em andamento, assegurando que não houve aumento linear do IOF. Ele destacou ainda que toda a sociedade deve colaborar para o equilíbrio das contas públicas.
Posição do governo e argumentos
Haddad defendeu a posição do governo ao afirmar que “quem estava usando o IOF indevidamente foi impedido pelo decreto”, ressaltando a intenção de evitar práticas abusivas. Ele acrescentou que o objetivo do governo é preservar um ambiente econômico de dólar em queda, crescimento e inflação controlada.
Reações e próximos passos
Além da decisão do STF, uma audiência de conciliação foi marcada para o próximo dia 15 entre representantes do Executivo, Legislativo, Ministério Público e demais partes envolvidas no processo. Após essa reunião, o ministro Moraes decidirá sobre a continuidade ou não da suspensão.
A matéria está em atualização e novas informações devem ser divulgadas após a audiência, que poderá definir o rumo das ações futuras relativas ao imposto.
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