Brasil, 4 de julho de 2025
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Justiça de São Paulo bloqueia R$ 270 milhões por golpe no Pix

Decisão judicial bloqueia conta com R$ 270 milhões desviados por crime cibernético no sistema de pagamentos do Banco Central

A Justiça de São Paulo determinou nesta quarta-feira (4) o bloqueio de R$ 270 milhões de uma conta utilizada para receber valores milionários desviados por um golpe no sistema Pix do Banco Central. A investigação aponta que o esquema resultou na retirada fraudulenta de aproximadamente R$ 800 milhões de contas de oito instituições financeiras.

Suspeito preso e detalhes do golpe no sistema Pix

Na mesma operação, a Polícia Civil de São Paulo prendeu na tarde de quinta-feira João Nazareno Roque, operador de TI da C&M Softwares, que integra instituições financeiras ao sistema do Pix. Segundo as autoridades, ele confessou inicialmente ter sido aliciado por criminosos para auxiliar na invasão ao sistema de transferências do Banco Central (Fonte).

A invasão cibernética, considerada a maior da história do banco central, permitiu aos criminosos desviar recursos de contas de diversas instituições financeiras, chegando a um prejuízo estimado de R$ 541 milhões para a BMP Instituição de Pagamento S/A. A partir do ataque, os hackers conseguiram transferir valores para uma conta controlada pelos suspeitos.

Medidas e consequências do ataque ao sistema Pix

Após a identificação do esquema, o Banco Central (BC) desligou as conexões da C&M Softwares aos sistemas do Pix, deixando as instituições clientes temporariamente sem acesso ao serviço. A medida buscou impedir a continuidade do crime, enquanto a empresa tenta se recuperar das ações criminosas.

Na manhã de ontem, o BC autorizou o reestabelecimento parcial dos serviços da C&M, alegando que a suspensão cautelar foi substituída por uma medida de mitigação de riscos. Segundo o banco, “a decisão foi tomada após a empresa adotar medidas para mitigar a possibilidade de ocorrência de novos incidentes”.

Implicações e próximos passos

Segundo fontes próximas às investigações, o valor de R$ 800 milhões, suspeita-se, foi transferido para diversas contas, entre elas uma liberada pelo bloqueio judicial. A ação ocorre em meio a uma intensificação do combate a crimes digitais pelo Banco Central e demais órgãos de investigação.

De acordo com o diretor comercial da C&M, Kamal Zogheib, a empresa foi vítima de uma ação criminosa que envolveu o uso indevido de credenciais de clientes, dificultando os controles internos e facilitando o golpe.

Para saber mais detalhes sobre a operação, acesse a fonte original.

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