Brasil, 4 de julho de 2025
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Governo defende justiça tributária e não aumento de impostos

O ministro Márcio Macêdo reafirma compromisso com a justiça fiscal e equalização tributária durante reunião do Brics no Rio de Janeiro.

No último dia 4, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, deixou claro em entrevista coletiva que o governo brasileiro busca promover justiça tributária, sem a intenção de aumentar impostos para a maioria da população. A declaração foi feita durante a abertura da reunião do Conselho Popular do Brics, que ocorreu no centro do Rio de Janeiro.

Debates sobre alterações tributárias

Em sua fala, Macêdo comentou sobre as discussões em torno das mudanças nas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a proposta de taxação dos bilionários. O Brics, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, é um bloco de países emergentes que discute soluções compartilhadas para suas nações.

“É inaceitável que menos de 1% da população queira impor as suas vontades, os seus privilégios, a 90% da população brasileira. Nós estamos falando de 50 bilionários que não querem pagar o imposto devidamente,” destacou o ministro.

O foco do governo, segundo Macêdo, é que os bilionários contribuam com seus impostos da mesma forma que os cidadãos comuns, como professores, enfermeiros e policiais. Este apelo à justiça fiscal é uma resposta ao crescente debate sobre desigualdade no Brasil.

Justiça fiscal e suas implicações

O conceito de justiça tributária, conforme expresso pelo ministro, implica que todos, independentemente de suas posses, façam uma contribuição justa ao sistema tributário. “Queremos que eles paguem igual ao que nós pagamos, ao que paga um professor, um policial, uma enfermeira, uma médica, uma engenheira, ao que paga qualquer cidadão trabalhador deste país”, afirmou Macêdo.

A ideia é que, com a taxação equitativa dos mais ricos, o governo possa arrecadar mais recursos, que podem ser utilizados para melhorar serviços públicos essenciais, como saúde e educação, além de reduzir a desigualdade social que persiste no país.

“É importante que esse debate seja feito na sociedade, para que não haja uma inversão da narrativa. Não está se falando em aumentar impostos para a população, está se falando em justiça tributária,” reforçou o ministro, enfatizando a necessidade de um diálogo aberto sobre as propostas fiscais em andamento.

Pressões políticas e o papel da população

Macêdo também abordou a questão das pressões exercidas por bilionários sobre o Parlamento. Segundo ele, esses indivíduos detêm recursos significativos e sua influência pode dificultar a implementação de políticas justas. “Como esses bilionários têm mais recursos e mais forças, exercem pressão sobre o Parlamento,” observou, ressaltando a necessidade de uma mudança de foco nos debates políticos.

O governo espera que as propostas discutidas durante a reunião do Brics sirvam como um eixo para querer eliminar os privilégios que apenas beneficiam uma pequena parte da população brasileira. Para Macêdo, o engajamento da sociedade na discussão sobre justiça fiscal é crucial, uma vez que a sustentabilidade do sistema tributário e a redução da desigualdade dependem da participação ativa do cidadão comum.

Próximos passos para a justiça tributária

O compromisso do governo com a justiça tributária reflete uma nova abordagem nas políticas fiscais do Brasil. À medida que o país se prepara para as próximas eleições e debates sobre reforma tributária, a fala do ministro Márcio Macêdo evidencia que a equidade no sistema tributário será um dos temas centrais a serem discutidos.

Por fim, resta a expectativa de como esses debates irão repercutir na prática e se as promessas de justiça tributária se concretizarão, trazendo alívio para a população brasileira que carrega o peso das desigualdades fiscais.

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