Brasil, 4 de julho de 2025
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Funcionário da C&M Software é desligado após golpe milionário com credenciais roubadas

João Nazareno Roque, colaborador da C&M, foi acusado de fornecer acesso a hackers que causaram prejuízo de R$ 800 milhões ao sistema financeiro brasileiro

A C&M Software anunciou o desligamento de João Nazareno Roque, de 48 anos, após a descoberta de que ele teria cedido suas credenciais para hackers, permitindo um dos maiores golpes digitais no sistema financeiro do país, com prejuízo estimado em R$ 800 milhões, segundo informações da polícia. Roque, que trabalhava na empresa desde 2022, foi abordado por criminosos na rua, que ofereceram pagamento para que ele acessasse o sistema de transferências de forma ilegal, conforme o depoimento do próprio funcionário à polícia.

Entenda o esquema do golpe e a prisão suspeita

De acordo com o relato de Roque, ele foi abordado por um homem que sabia onde ele trabalhava e perguntou detalhes sobre sua função na C&M. O criminoso ofereceu inicialmente R$ 5 mil para que Roque fornecesse suas credenciais ao sistema de transferências, prometendo mais R$ 10 mil após o acesso ser realizado. Na madrugada do dia 30 de junho, João acessou o sistema com as credenciais e iniciou transferências em massa da conta do BMP para outras contas, resultando no desvio milionário.

A polícia de São Paulo prendeu suspeitos ligados ao ataque, que foi considerado o maior golpe digital na história do sistema Pix. Segundo as investigações, o esquema foi facilitado por uma engenharia social, em que os criminosos conseguiram induzir o funcionário a participar do desvio.

Reação da empresa e posicionamento sobre o caso

A C&M explicou, em nota oficial, que a decisão pelo desligamento de Roque foi tomada com base nos elementos técnicos coletados durante a investigação interna. A empresa também destacou que, por respeito à legislação trabalhista e ao devido processo legal, não divulgaria detalhes adicionais sobre a relação contratual encerrada. Fonte: Globo

Contexto do golpe e estratégias criminosas

O desvio perpetrado no sistema Pix utilizou uma tática conhecida como engenharia social, onde os criminosos manipulam pessoas próximas às instituições para obter acesso a informações confidenciais. A operação policial que prendeu os suspeitos revela a vulnerabilidade do sistema diante de ataques sofisticados e a necessidade de reforçar a segurança nas operações financeiras digitais. Para entender melhor o funcionamento do golpe, confira como foi o desvio milionário do Pix.

Perspectivas para o setor financeiro e medidas de proteção

Especialistas destacam que o caso reforça a importância de aprimorar as estratégias de segurança no uso de sistemas digitais, incluindo monitoramento constante e treinamento de colaboradores. O Banco Central também anunciou reforços na fiscalização e na implementação de mecanismos de proteção aos usuários e às instituições financeiras, visando evitar novos ataques desse tipo.

João Nazareno Roque, que possui experiência como eletricista e atualmente estuda Tecnologia da Informação, manifestou-se nas redes sociais, pedindo ajuda para se recolocar no mercado de trabalho. Ele afirmou se identificar com a história do personagem Ben Whittaker, do filme O Estagiário, e destacou o desejo de recomeçar com entusiasmo e disposição para aprender e contribuir.

Se você deseja saber mais sobre o caso e as ações policiais, acesse a notícia completa no Globo.

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