Brasil, 4 de julho de 2025
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Frei Paolo Maria Braghini encerra missão de 26 anos na Amazônia

Após 26 anos entre os Ticunas, frei Paolo retorna para a Itália, destacando experiências de amor e aprendizado na comunidade indígena.

Após uma longa e significativa jornada de 26 anos, frei Paolo Maria Braghini encerra sua missão entre os indígenas Ticunas em Belém do Solimões, na Amazônia Brasileira, e retorna para a Itália. O frade capuchinho não apenas pregou o Evangelho, mas viveu-o através de atos concretos de amor, solidariedade e justiça, deixando uma marca indelével nesta comunidade.

A missão entre os Ticunas

Frei Paolo, natural da Lombardia, dedicou sua vida à missão entre os Ticunas, povo indígena que representa o maior número na Tríplice Fronteira entre a Colômbia, Peru e Brasil. Ao longo de sua permanência, o missionário se tornou um pilar de apoio e solidariedade, compartilhando não apenas ensinamentos religiosos, mas também experiências de vida que envolvem alegrias e desafios diários.

Uma experiência transformadora

Recentemente, frei Paolo fez uma visita à Rádio Vaticano – Vatican News, onde falou sobre suas experiências na Amazônia. Em suas palavras, ele descreveu o chamado que recebeu para estar naquela região, destacando a importância de uma convivência fraterna e respeitosa com o povo Ticuna. “Eu entre os frades capuchinhos da Amazônia tive o privilégio de viver a maioria desses anos lá junto aos povos indígenas. Sempre em fraternidade”, relatou o missionário.

Aprendizados e intercâmbio cultural

A convivência com os Ticunas não foi apenas um ato de serviço por parte de frei Paolo; foi também um processo transformador em sua vida. “Aprendemos muito com os povos indígenas. Cheguei lá frade capuchinho franciscano, mas os indígenas me ajudaram a ser um franciscano melhor”, contou ele. Para o missionário, a realidade de pobreza material encontrada nas comunidades Ticuna contrasta fortemente com a riqueza cultural e humana que essas pessoas lhe proporcionaram.

Legado e futuro

O retorno de frei Paolo à Itália não significa o fim de seu legado. Pelo contrário, ele levará consigo as lições e as histórias do povo Ticuna, que agora fazem parte de sua vida e missão. “O que vivemos ali é um testemunho de resiliência e força. Apesar das dificuldades, as comunidades indígenas mostram um amor e uma solidariedade que são inspiradores para todos nós”, disse o frade, refletindo sobre o impacto inesquecível que essa missão teve em sua vida.

A trajetória de frei Paolo Maria Braghini permanece como uma inspiração não apenas para os que estão na missão religiosa, mas também para todos que buscam um mundo mais justo e solidário. O trabalho realizado entre os Ticunas é um lembrete do poder da fraternidade e do aprendizado mútuo, que pode ocorrer quando se compartilha experiências e culturas diversas.

Ao encerrar esse capítulo de sua vida, frei Paolo abre um novo horizonte, onde suas vivências na Amazônia poderão ser compartilhadas e multiplicadas, levando a mensagem de amor e empatia que aprendeu ao lado dos Ticunas.

Com a despedida do fluir dos rios amazônicos, o legado de frei Paulo permanece vivo na memória e nos corações daqueles que viveram ao seu lado, uma verdadeira testamentação de solidariedade e espiritualidade vividas em comunhão.

Saiba mais sobre essa linda história de vida e missão [neste link](https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2025-07/frei-paolo-maria-braghini-amazonia-povos-indigenas-franciscano.html).

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