O corpo de Juliana Marins, publicitária de 32 anos que faleceu em circunstâncias trágicas após um acidente durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, chega ao Brasil para uma despedida emocional. A cremação está marcada para esta sexta-feira (4), em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O seu falecimento, ainda envolto em mistério, destaca a necessidade de esclarecimento sobre o ocorrido.
Retorno ao Brasil e autópsia solicitada
O corpo de Juliana foi trazido de volta ao Brasil na terça-feira (1º). Assim que chegou, a Defensoria Pública da União interveio, solicitando à Justiça Federal a realização de uma nova autópsia em território nacional. Este exame foi concluído na quarta-feira (2). Contudo, os legistas ainda não esclareceram a data exata em que Juliana veio a falecer, o que gera mais dúvidas para a família e amigos.
Decisão sobre a cremação
Em um processo jurídico que envolveu tanto a Defensoria Pública quanto a Justiça, a autorização para a cremação foi concedida pelo juiz Alessandro Oliveira Felix, titular da Vara de Registros Públicos da Capital. A decisão atendeu ao pedido da irmã de Juliana, Mariana de Souza Pereira Marins, que, acompanhada pela defensoria, solicitou que os últimos desejos da jovem fossem respeitados.
O papel da Defensoria Pública
Marcos Paulo Dutra Santos, defensor público e coordenador do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos, comentou sobre a atuação da defensoria nesse caso: “Embora a nossa atuação diga respeito à cremação, essa é uma forma de resguardar a dignidade humana da Juliana, considerando o desejo pela cremação — dignidade essa que, ao que tudo indica, foi muito negligenciada pelas autoridades da Indonésia. O direito à dignidade humana compreende o direito ao luto”, explica o defensor.
Desejo da falecida e local da cremação
A cremação de Juliana era um desejo expressado por ela ainda em vida, o que torna esse rito final ainda mais significativo para a família. O corpo será cremado no Cemitério Parque da Colina, localizado em Pendotiba, um local que proporcionará um espaço tranquilo para a última homenagem.
O velório e as últimas despedidas
O velório de Juliana Marins está programado para ocorrer na própria sexta-feira, em Niterói. Amigos e familiares se reunirão para prestar suas últimas homenagens e para vivenciar um momento de luto coletivo, repleto de recordações e carinho. A perda de Juliana é sentida profundamente, não apenas por aqueles que a conheciam, mas por toda a sociedade, que se une em solidariedade diante dessa tragédia.
A repercussão da tragédia
O acidente que resultou na morte de Juliana gerou um grande impacto nas redes sociais e na mídia. Diversas pessoas compartilharam mensagens de apoio à família e expressaram sua tristeza pela perda precoce de uma vida tão promissora. Juliana era conhecida por sua determinação e paixão pelo trabalho, características que a levaram a traçar um caminho brilhante no campo da publicidade.
Enquanto os detalhes sobre as circunstâncias da sua morte ainda são investigados, a família busca enfrentar esse momento doloroso com dignidade e respeito, suficientes para honrar a memória de Juliana. Uma vida cheia de sonhos e promessas, agora marcada por uma tragédia que nos lembra da fragilidade da vida.
Juliana Marins deixa não só um legado profissional, mas também lições sobre a importância das relações humanas e do amor que nos une. O funeral será uma ocasião para relembrar tudo o que ela representava e a marca que deixou em todos ao seu redor. A comunidade, agora em luto, une-se para dar um último adeus a esse espírito vibrante.
