A filha de Renato Gaúcho, Carol Portaluppi, se tornou a voz da torcida tricolor ao expressar sua alegria após a vitória emocionante do Fluminense contra o Al-Hilal, que levou a equipe às semifinais da Copa do Mundo de Clubes. Em uma entrevista exclusiva ao GLOBO, ela revelou seu estado emocional durante o jogo, afirmando que a tensão quase a fez “morrer” de nervoso.
A euforia de uma torcedora fervorosa
Carol começou sua declaração deixando claro o quão intensa foi a experiência de assistir à partida. “Estou passando mal, não tenho mais palavras”, disse. Em um desabafo íntimo com o colunista Diogo Dantas, adicionou: “Estou muito feliz. Não tenho mais dedo (para roer as unhas). Agora partiu Nova York.” Essas palavras mostram não apenas a paixão pela equipe, mas também a sua conexão com o pai, que é o treinador do time.
Renato Gaúcho e sua nova fase como treinador
O papel de Renato na equipe vai além da técnica, sendo vista como uma figura paternal e madura. Carol destacou como a passagem do tempo trouxe um crescimento notável ao pai. “Eu acho que com a maturidade, a cabeça vai ficando melhor. Estou muito orgulhosa dele,” afirmou. Essa mudança positiva na abordagem de Renato trouxe um clima leve ao ambiente da equipe, essencial para o desempenho dos jogadores em campo. “O clima está leve, a gente fica muito na expectativa, mais confiante. Vai dar tudo certo,” complementou ela.
Fé e emoção durante a partida
Durante o jogo, Carol não escondeu sua devoção, sendo flagrada em momentos de oração, e se mostrou verdadeira em seu apoio à equipe. Ao final da partida, ela expressou sua gratidão a Deus nas redes sociais, um gesto que transmite não apenas a sua fé, mas também a conexão emocional que possui com o Fluminense. Sua presença nas arquibancadas e nas redes sociais a tornou uma figura querida entre os torcedores, quase como um amuleto da sorte para a equipe.
Bastidores e descontração
Carol também tem compartilhado momentos dos bastidores da equipe, mostrando o lado descontraído da concentração. Recentemente, “invadiu” a concentração do Fluminense em Orlando, conseguindo capturar a essência de Renato de maneira leve e divertida. Em suas postagens, ela retratou o técnico desfrutando de pipoca, preocupado com seus erros em um jogo de ping-pong, e até se preparando para cortar o cabelo, algo que ressoa com a linguagem dos jogadores de futebol.
Um amor incondicional
A relação entre Carol e Renato é marcada por amor e apoio. Mesmo com frequência ela “perturbando” o pai, a presença dela é bem-vinda nas concentrações e nas partidas. O momento em que Renato interrompeu a saudação aos torcedores para abraçar Carol após o empate com o Borussia Dortmund foi um claro exemplo do carinho que existe entre eles. O afeto foi ainda mais evidente quando, em um jogo anterior, ela vestiu uma camisa retrô em homenagem aos 30 anos do famoso “gol de barriga” de Renato, que deu ao Fluminense um título carioca marcante em 1995.
Preparando-se para os desafios futuros
Após a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes, Carol tentou convencer Renato a sair para um jantar em vez de assistir ao jogo entre Inter de Milão e River Plate, mas o treinador preferiu se preparar para o próximo adversário. Essa dinâmica entre pai e filha ilustra não apenas a dedicação de Renato ao Fluminense, mas também a compreensão que Carol tem de sua carreira.
Enquanto o Fluminense avança no torneio, a paixão e a alegria de Carol Portaluppi refletem a esperança dos torcedores, criando uma conexão emocional que vai além dos 90 minutos de jogar. Com um clima leve e a força familiar, a equipe é incentivada a superar desafios e lutar por vitórias, mostrando que, no futebol, a emoção está sempre ao lado da razão.