Brasil, 3 de julho de 2025
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Polícia investiga morte de empresário encontrado no Autódromo de Interlagos

Corpo de Adalberto Júnior foi encontrado em buraco; análise de DNA revela complicações na investigação.

A investigação sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado em um buraco no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, ganhou novos contornos com os resultados de exames de DNA. Esses indicam que o material genético encontrado no local não pertence à sua esposa, o que complica ainda mais o caso que já levanta diversas hipóteses sobre o que aconteceu na noite do desaparecimento.

Descobertas iniciais e a cena do crime

Adalberto, de 35 anos e proprietário de uma rede de óticas, desapareceu em 30 de maio, após participar de um festival de motos no autódromo. Seu corpo foi encontrado em 3 de junho, em um buraco de aproximadamente 3 metros de profundidade e 70 centímetros de diâmetro, por um funcionário de uma obra no local. A primeira análise pericial aponta que a morte foi causada por asfixia.

A investigação se concentra, principalmente, na possibilidade de que a asfixia tenha sido provocada por esganadura ou compressão torácica, o que destaca a brutalidade do crime. Escoriações no pescoço de Adalberto indicam uma possível luta, e questões como a posição do corpo ao ser enterrado no buraco permanecem como mistérios a serem resolvidos.

Análise de DNA e novas pistas

Um dos pontos mais intrigantes da investigação é o sangue encontrado no carro de Adalberto, que, segundo exames, é composto por seu próprio material genético e o de uma mulher ainda não identificada. Isso levanta a possibilidade de que a mulher estivesse presente durante o ocorrido ou que o sangue seja um resquício de outra época, complicando assim as investigações.

Até o momento, a Polícia Civil não conseguiu identificar nenhum suspeito. Porém, cerca de 150 seguranças que estavam presentes no evento já foram ouvidos, com 18 respondendo a perguntas mais aprofundadas. Apesar disso, não houve confirmação de envolvimento direto de nenhum deles no crime.

Possíveis testemunhos e evidências

Além da análise do DNA, a polícia aguarda os resultados de laudos do Instituto Médico Legal (IML), que estão sendo elaborados para investigar restos encontrados sob as unhas de Adalberto. Esses dados podem revelar novos detalhes sobre quem poderia ter cometido o crime.

Câmeras de segurança do autódromo, que registraram os últimos momentos de Adalberto, estão sendo minuciosamente analisadas. Entretanto, já se sabe que ele foi visto caminhando no estacionamento pouco antes de desaparecer. Com ênfase na reconstituição da trajetória do empresário, a polícia está utilizando a técnica de espelhamento para criar um mapa detalhado de como ele se deslocou do evento até o local do crime.

Hipóteses e a continuação da investigação

Uma das principais hipóteses que a polícia está considerando é de que Adalberto pode ter se envolvido em uma briga ao se dirigir ao estacionamento. As evidências atuais sugerem que ele foi atacado e que seu corpo foi colocado no buraco após a morte. A investigação continua em ritmo acelerado, com a coleta de provas e a busca por testemunhas que possam oferecer mais informações.

Apesar de não ter sido encontrada qualquer substância entorpecente no corpo do empresário, um amigo revelou que ambos haviam consumido álcool e maconha antes do evento, o que pode dar um novo ângulo à investigação, levando em conta o contexto social e o estado do empresário no momento de sua morte.

À medida que a Polícia Civil avança na coleta e análise das evidências, a comunidade aguarda respostas sobre esse caso que chocou a todos, principalmente por envolver um empresário conhecido na região.

O caso de Adalberto Amarilio Júnior não é apenas um mistério criminal, mas também um exemplo das tragédias que podem ocorrer em situações aparentemente normais, como um festival de motos. Espera-se que as investigações revelem a verdade por trás de sua morte brutal.

Acompanhe as atualizações do caso em nossos próximos artigos, à medida que mais informações forem divulgadas.

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