Na manhã desta quarta-feira (3), integrantes da Frente Povo Sem Medo e do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) ocuparam a sede do banco Itaú BBA, na Avenida Faria Lima, em São Paulo. O ato faz parte de uma mobilização nacional em defesa da reforma tributária que busca taxar os bilionários, bancos e os lucros considerados excessivos.
Reforma tributária e combate à desigualdade
Segundo os manifestantes, a medida é fundamental para reduzir a desigualdade social no Brasil. Nas redes sociais, eles divulgaram um manifesto afirmando que “No Brasil, taxar os super ricos é crucial para diminuir a desigualdade. São lucros e dividendos que seguem intocados, enquanto a maioria trabalha muito e paga caro por tudo”.
O local escolhido para a ocupação – a sede do Itaú BBA – foi motivado pelo fato de o prédio ser considerado o mais caro do Brasil, adquirido pelo banco no ano passado por cerca de R$ 1,4 bilhão. O Itaú BBA é o braço de investimentos do banco Itaú. Até o momento, a instituição não se manifestou oficialmente sobre a manifestação.
Próximas ações e manifestações
De acordo com as informações nas redes sociais, uma nova manifestação está marcada para o dia 10, às 18h, na Avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP). Os protestos continuam em defesa da reforma tributária e da taxação de grandes fortunas, como uma forma de combater a concentração de riqueza no país.
Pontos de discussão e relevância
O movimento destaca que a questão da tributação de lucros e dividendos é essencial para promover uma distribuição mais justa de renda. A mobilização busca pressionar o governo a avançar com mudanças na política fiscal que envolvam os mais ricos e bancos, medida vista pelos manifestantes como necessária para diminuir as disparidades sociais.
Para acompanhar as ações, os participantes também promovem debates e divulgação nas redes sociais, incentivando a participação popular na reivindicação por justiça fiscal.
Este movimento ocorre em um contexto de alta mobilização social contra a crescente desigualdade e pelos direitos de classes mais vulneráveis no Brasil.