Brasil, 4 de julho de 2025
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Duas clínicas de estética em Teresina são interditadas por irregularidades

Duas clínicas na capital piauiense foram interditadas após fiscalização que revelou uso de produtos vencidos e seringas reutilizadas.

Numa ação coordenada pela Vigilância Sanitária, duas clínicas de estética de Teresina foram interditadas durante uma fiscalização nos dias 1º e 2 de julho. A operação, que envolveu a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Vigilância Sanitária do Estado (Divisa) e a Gerência de Vigilância Sanitária Municipal (Gevisa), inspecionou 19 clínicas e uma distribuidora nas zonas Leste e Sul da capital.

Irregularidades encontradas nas clínicas

Durante a fiscalização, foram constatadas diversas irregularidades que colocam em risco a saúde dos pacientes. Entre os principais problemas identificados estão:

  • Uso de produtos vencidos;
  • Equipamentos e produtos sem registro na Anvisa;
  • Reutilização de materiais estéreis de uso único, como seringas;
  • Medicamentos armazenados inadequadamente em geladeiras junto a bebidas alcoólicas;
  • Descarte impróprio de resíduos infectantes;
  • Problemas no reprocessamento de produtos e equipamentos utilizados em procedimentos invasivos.

A diretora da Divisa, Tatiana Chaves, ressaltou a necessidade de a população se atentar ao escolher locais para procedimentos estéticos. “É fundamental buscar clínicas licenciadas e profissionais habilitados, além de conhecer os produtos que serão utilizados”, destacou.

Os riscos da falta de regulamentação

Chaves alertou sobre os riscos que os tratamentos estéticos irregulares podem oferecer. “Os pacientes podem estar sujeitos a reações alérgicas, intoxicações, deformações e infecções. Nos casos mais graves, há até possibilidade de morte”, enfatizou.

Sidarta Figueredo, fiscal federal da Anvisa, acrescentou que as clínicas interditadas apresentaram medicamentos manipulados de maneira irregular e a reutilização de seringas que deveriam ser de uso único. “Encontramos situações preocupantes que demonstram a vulnerabilidade em que muitos pacientes se encontram”, afirmou.

Consequências para as clínicas

A maioria dos estabelecimentos vistoriados recebeu autuações e prazos para regularização segundo as normas sanitárias vigentes. Durante a operação, os produtos irregulares foram apreendidos e os responsáveis foram devidamente notificados.

A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) se mostrou atenta a essas questões e reforçou a importância dessas fiscalizações para garantir a segurança da saúde pública, demonstrando compromisso com a proteção dos cidadãos.

Buscando a credibilidade nas clínicas estéticas

Com o crescimento do mercado de estética em Teresina, é essencial que os consumidores tenham consciência sobre a importância de escolher estabelecimentos que atuem dentro da legalidade. Clínicas e profissionais que não respeitam as normas de segurança oferecem serviços que podem comprometer a saúde dos pacientes, seja pelo uso de produtos de baixa qualidade ou pela falta de cuidados adequados durante os procedimentos.

A população deve estar ciente de seus direitos e exigir comprovações de registro e licenciamento de todas as práticas estéticas. Consultar a Anvisa ou o Conselho Regional de Medicina é uma maneira eficaz de evitar surpresas desagradáveis.

Em resumo, a interdição das duas clínicas em Teresina é um reflexo da necessidade urgente de maior fiscalização e orientação ao consumidor. Não só na estética, mas em todas as áreas da saúde, a atenção redobrada pode salvar vidas. A Vigilância Sanitária continuará seu trabalho em busca de um ambiente mais seguro para todos os cidadãos.

Para mais informações e atualizações sobre a fiscalização das clínicas de estética, acesse o site do g1 Piauí.

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