Brasil, 3 de julho de 2025
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Deep techs impulsionam a transição energética no Brasil

Empresas de deep techs avançam na inovação para uma matriz energética mais limpa e digitalizada no Brasil

As deep techs têm se destacado como uma forte aposta na transição energética, aliando avanços científicos a soluções inovadoras para o setor. No Brasil, essas empresas buscam promover uma matriz mais sustentável e digital, com foco em tecnologias de longo ciclo de pesquisa, como baterias inteligentes, hidrogênio verde, gêmeos digitais e sistemas preditivos.

O papel das deep techs na transformação do setor energético

Segundo dados da Emerge Brasil, que mapeia startups de alta tecnologia, o país possui 875 deep techs atuando em áreas como saúde, agronegócio, química, energia e sustentabilidade, liderando a América Latina nesse segmento. Essas empresas estão espalhadas principalmente na Região Sudeste, mas já começam a surgir destaque em outras regiões do Brasil.

Inovações e investimentos no setor

Durante o Energy Summit, o foco foi na importância da inteligência artificial (IA) e de novas tecnologias para a renovação do setor energético. Daniel Pimentel, presidente da Emerge, destacou o potencial de crescimento das startups do segmento de energia, que responde por cerca de 10% do total.

Cristiane Evelise, CEO da 3DMatCis, enfatizou a relevância da construção de gêmeos digitais para diversos setores industriais, permitindo simulações em tempo real e melhorias operacionais. Ela afirmou: “Buscamos aliar física e dados para ajudar as empresas a prever falhas e otimizar operações.”

Já Victor Fernandes, CEO da Volptile, ressaltou a necessidade de parcerias com o meio acadêmico para ampliar capacidades de desenvolvimento, especialmente na área de baterias e tecnologias de armazenamento de energia. “Estamos buscando parceiros de longo prazo para acelerar o crescimento e reduzir riscos.”

Desafios e perspectivas futuras nas deep techs de energia

Vitor Riedel, CEO da BGEnergy, destacou que o mercado de hidrogênio verde, embora promissor, ainda enfrenta obstáculos, como a busca por modelos de negócio eficientes e a redução de riscos operacionais. Segundo ele, a atuação colaborativa com universidades e laboratórios é essencial para avançar.

O setor também se viu representado pelo exemplo da incubadora do MIT, The Engine, que liderou investimentos de US$ 2 bilhões em fusão nuclear, uma tecnologia que promete revolucionar a geração de energia. Hudson Mendonça, CEO do Energy Summit, reforçou que, se esses avanços se consolidarem, poderão transformar o cenário energético global nas próximas décadas.

O impacto da inovação na matriz energética brasileira

Segundo especialistas, as deep techs representam uma oportunidade única de revolucionar a geração de energia, com o potencial de produzir “quantidade absurda de energia” a partir do hidrogênio, elemento abundante na natureza, sem poluição. Mendonça comentou: “Se avançarmos para uma aplicação comercial, toda a discussão sobre petróleo e etanol pode perder sentido.”

O futuro da energia no Brasil será marcado pela integração dessas soluções inovadoras, que unem tecnologia, sustentabilidade e inovação para uma matriz mais limpa e eficiente, promovendo o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental.

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