Brasil, 3 de julho de 2025
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Saída de Wajngarten do PL gera polêmica e críticas à ex-primeira-dama

Eduardo critica demissão de Wajngarten após comentários sobre Michelle Bolsonaro.

A política brasileira continua a ser palco de tensões e reviravoltas, especialmente no cenário pós-Bolsonaro. A recente saída de Fábio Wajngarten do partido PL, provocada por críticas à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, reacende discussões sobre lealdade e a dinâmica interna das alianças políticas. Eduardo Bolsonaro, seu apoiador, manifestou apoio ao ex-assessor em uma postagem nas redes sociais, destacando a lealdade de Wajngarten, mesmo em tempos difíceis.

Controvérsias e acusações nas redes sociais

Eduardo Bolsonaro expressou em sua conta na rede social X que Wajngarten é um homem de princípios, que se mantém leal independentemente das circunstâncias. “Ele mantém a postura e segue ajudando naquilo que é possível”, enfatizou Eduardo. Esse posicionamento foi feito um dia após Wajngarten desacreditar acusações de que teria atrapalhado investigações sobre a tentativa de golpe e sua busca por informações sobre a delação do tenente-coronel Mauro Cid.

Por trás da demissão de Wajngarten

A demissão de Wajngarten, anunciada por ordem de Michelle, foi antecipada pela colunista Bela Megale. O ex-secretário de comunicação do governo Bolsonaro já estava atuando como assessor de imprensa no PL e a queda começou após a divulgação de conversas interceptadas pela Polícia Federal. Essas mensagens, reveladas pelo portal UOL, traziam críticas de Wajngarten sobre Michelle, aumentando assim as tensões internas.

Conversas reveladoras

Dentro das conversas, Wajngarten discutiu com o tenente-coronel Mauro Cid a possibilidade do PL lançar Michelle como candidata à presidência em 2026, caso Bolsonaro fosse considerado inelegível. Em um tom de ironia, Cid disparou: “Prefiro o Lula, hahahaha”, uma resposta à qual Wajngarten concordou, revelando a falta de confiança em uma candidatura em um momento tão conturbado. Tais comentários não apenas levantam questões sobre a credibilidade de Michelle já na política, mas também expõem um racha interno entre os aliados.

Implicações políticas para Michelle e o PL

As críticas a Michelle não pararam por aí. Recentemente, Cid comentou sobre o salário de R$ 39 mil que o PL pretendia oferecer à ex-primeira-dama, descrevendo-a como alguém que poderia enfrentar sérios problemas se decidir entrar na política. “Ela teria ‘muita coisa suja’”, afirmou Cid, acentuando as dificuldades que uma candidatura poderia trazer à imagem da ex-primeira-dama.

Futuro incerto na política

Em outra troca de mensagens, Wajngarten menciona uma reportagem sobre a possível candidatura de Michelle ao Senado, questionando se Bolsonaro havia dado autorização para que sua imagem fosse utilizada de tal forma. Esta preocupação revela a ambivalência em torno da figura de Michelle, que ainda luta para construir sua própria identidade política fora da sombra do ex-presidente.

Se a movimentação política de Michelle será bem-sucedida ou se as críticas e controvérsias continuarão a afetá-la, só o tempo dirá. Entretanto, a saída tumultuada de Wajngarten e as discussões que surgiram ao redor dela indicam que o caminho para a ex-primeira-dama na política será repleto de desafios e exigirá uma estratégia sólida para superar as desconfianças e consolidar uma base de apoio.

A política brasileira continua a se desdobrar em narrativas complexas, e as tensões envolvendo figuras públicas, como as da família Bolsonaro, permanecem em evidência, alimentando debates e especulações a respeito do futuro político do país.

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