A assessora de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, recebeu uma verdadeira aula rápida de história nesta segunda-feira após afirmar que o ex-presidente Donald Trump foi o criador do famoso lema “paz pela força”. Durante uma entrevista à Fox News, Leavitt argumentou que Trump, ao atacar instalações nucleares do Irã, demonstrou a “força” que seus antecessores não tinham e que foi ele quem criou essa doutrina.
Reforço: “Paz pela força” não é invenção de Trump
Porém, a declaração não resistiu à história política. Especialistas e internautas rapidamente relembraram que o lema “paz pela força” é tão antigo quanto a própria política de poder, tendo sido utilizado por figuras como o candidato republicano Barry Goldwater em 1964, e, mais notavelmente, por Ronald Reagan. A frase também aparece frequentemente no discurso de campanhas republicanas desde os anos 80.
Segundo registros históricos, o conceito remonta ao Império Romano, marcando uma estratégia diplomática-militar que visa fortalecer a posição dos países por meio de poder e força, evitando confrontos de maior escala.
Repercussão e memes nas redes sociais
Nos memes e comentários nas redes sociais, os internautas brincaram com a confusão, destacando que a frase “paz pela força” foi usada por figuras políticas há séculos, sendo, inclusive, o lema da embarcação USS Ronald Reagan. A confusão de Leavitt virou alvo de piadas e brincadeiras por parte de usuários que ressaltaram a falta de conhecimento histórico da assessora.
Histórico do conceito na política americana
O conceito, tão antigo, aparece até na era do Imperador Romano, reforçando a ideia de que a força é necessária para alcançar a paz, uma estratégia que atravessou séculos e governos. Segundo o Political Dictionary, o entendimento do conceito foi reforçado durante o governo Reagan, que usou esse slogan em campanhas que marcaram a retomada do otimismo na política americana.
Repercussão na política e na internet
A fala de Karoline Leavitt gerou uma enxurrada de comentários satíricos e memes, numa espécie de trollagem digital que evidenciou o desconhecimento de muitos sobre a história do próprio país. Enquanto isso, aliados de Trump defenderam a declaração, reforçando a retórica de força como estratégia de paz na política externa.
Para os críticos, o episódio reforça a imagem de que boatos históricos e declarações infundadas continuam a circular no ambiente político, alimentando debates e brincadeiras nas redes sociais. A discussão também reacendeu o debate sobre o papel do conhecimento histórico na formulação de discursos políticos.