Brasil, 2 de julho de 2025
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Translado do corpo de Juliana Marins ocorrerá nesta terça-feira

A Força Aérea Brasileira fará o transporte do corpo de Juliana Marins, que morreu na Indonésia, para o Brasil.

A Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou que o corpo de Juliana Marins será transportado nesta terça-feira (1º/7) do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para a Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro. O pouso está previsto para as 18h30. Juliana faleceu após uma queda no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, e a repatriação do corpo foi acompanhada por familiares, autoridades e instituições públicas que se mobilizaram para garantir o retorno.

Novas investigações sobre a morte de Juliana

A Defensoria Pública da União (DPU) informou que será realizada uma nova autópsia no Brasil. O procedimento ocorrerá em até seis horas após a chegada do corpo, visando preservar possíveis evidências. A família de Juliana questiona o laudo apresentado pelas autoridades indonésias, que indicou um acidente como causa da morte. Uma audiência, realizada entre representantes da DPU, Advocacia-Geral da União (AGU) e do governo do Rio de Janeiro, teve como objetivo discutir os próximos passos, mas as definições ainda não foram divulgadas oficialmente.

Acompanhamento do governo e mobilização da família

O governo federal está acompanhando o caso de perto, com prioridade à apuração das circunstâncias da morte de Juliana, conforme determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Prefeitura de Niterói, cidade natal da vítima, assumiu os custos do translado do corpo para o Brasil. Além disso, a família espera que a nova perícia possa oferecer respostas mais concretas sobre as circunstâncias que cercam o falecimento da jovem, que estava na Ásia para fins turísticos e compartilhou suas experiências nas redes sociais.

Por que uma nova autópsia será realizada

A solicitação da nova autópsia partiu da família de Juliana, que se sentiu insatisfeita com o atestado de óbito emitido pela Embaixada do Brasil em Jacarta, que se baseou unicamente nas informações obtidas pelas autoridades indonésias. Uma das principais dúvidas refere-se à possibilidade de omissão de socorro, uma vez que imagens de turistas registraram indícios de que Juliana poderia ter sobrevivido por um período mais longo após a queda. A família acredita que ela possa ter aguardado dias por ajuda, uma hipótese que não foi confirmada pela autópsia realizada na Indonésia.

Resultados da primeira autópsia geram descontentamento

A primeira autópsia realizada em Bali indicou que Juliana morreu como resultado de múltiplas fraturas e lesões internas causadas por um impacto severo. O médico-legista responsável, Ida Bagus Putu Alit, afirmou que a morte foi quase imediata, ocorrendo em menos de 20 minutos após a queda. O laudo gerou críticas da família, que expressou indignação ao ver os resultados divulgados à imprensa antes de serem comunicados oficialmente à família.

Expectativas para o futuro

A nova autópsia tem o potencial de elucidar não apenas o tempo de sobrevivência de Juliana após a queda, mas também a possibilidade de responsabilidades civis ou criminais em relação ao caso. A expectativa é que a nova perícia forneça respostas claras sobre o que realmente aconteceu e que possam satisfazer a angústia da família, que busca justiça e esclarecimentos após a perda trágica de Juliana.

Com a mobilização de autoridades, a expectativa é que o caso ganhe a devida atenção e que possam ser tomadas as providências necessárias para evitar situações semelhantes no futuro.

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