Brasil, 1 de julho de 2025
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STF julgará constitucionalidade do IOF, gerando incerteza na política econômica

Especialistas alertam para impacto da decisão do STF sobre instrumentos de política fiscal e econômica do país

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar a constitucionalidade da reversão do IOF, imposto de caráter extrafiscal, que visa ajustar a economia sem apenas arrecadar recursos. A decisão levanta preocupações quanto à estabilidade dos mecanismos de política econômica no Brasil, segundo analistas, incluindo Mary Queiroz, da Cenapret.

O papel do IOF na política econômica brasileira

Mary Queiroz explicou que, apesar de o IOF ter caráter extrafiscal, sua utilização é estratégica para o ambiente macroeconômico. “Embora o IOF tenha caráter extrafiscal, ou seja, não sirva apenas para arrecadar, mas também para ajustar a economia, a reversão legislativa imediata gera insegurança sobre a estabilidade desses mecanismos”, afirmou.

Ela destacou que a decisão do STF vai além de uma análise jurídica de um tributo específico e abordará questões sobre os instrumentos de política econômica do país em uma atmosfera democrática. Segundo a reportagem do G1, o governo já avisou que recorrerá da decisão judicial que tentou derrubar a cobrança.

Implicações futuras para a economia brasileira

Especialistas temem que uma decisão contrária à constitucionalidade do IOF possa dificultar a implementação de políticas fiscais e monetárias eficientes. A instabilidade no entendimento jurídico sobre esses instrumentos pode afetar a credibilidade do país perante investidores nacionais e internacionais.

Reações do setor financeiro

Representantes do setor financeiro alertam para o impacto de uma decisão judicial que possa limitar o uso de mecanismos como o IOF para controlar inflação, estimular investimentos ou lidar com crises econômicas de forma rápida e eficaz.

Expectativas para o julgamento

O julgamento do STF acontecerá nos próximos meses e será decisivo para a continuidade do uso do IOF como ferramenta de política econômica. A expectativa é de que a decisão tenha repercussões diretas no planejamento fiscal do governo e na estabilidade econômica do país.

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