Brasil, 1 de julho de 2025
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Mulher é indiciada por assassinato e suspeitas de envenenamento

Elizabete Arrabaça, de 68 anos, é indiciada por crimes motivados por dinheiro e raiva, incluindo assassinato da nora e suspeitas de envenenamento.

A Polícia Civil de Ribeirão Preto, São Paulo, está em meio a uma investigação alarmante que envolve Elizabete Arrabaça, uma mulher de 68 anos indiciada pelo assassinato de sua nora, Larissa Rodrigues, e ligada à morte de sua filha, Nathália Garnica. As autoridades também estão averiguando novos relatos de envenenamento, incluindo o caso de uma amiga da suspeita, que teria ficado gravemente doente após receber remédios da suspeita há oito anos.

Motivações por trás dos crimes

Segundo o delegado José Carvalho de Araújo Júnior, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC), a motivação por trás dos crimes de Elizabete pode estar ligada à ganância financeira e a uma profunda raiva. “Dinheiro e raiva podem ter sido a motivação. Teve momentos de muita raiva da filha e do caso dessa amiga que depôs hoje”, comentou o delegado. Ele acredita que é possível que Elizabete tenha cometido outros crimes não registrados ao longo da sua vida.

Casos em investigação

O inquérito se concentra nas mortes de Larissa e Nathália, ambas encontradas em circunstâncias suspeitas. Larissa foi encontrada morta em março de 2023, enquanto Nathália faleceu em fevereiro do mesmo ano. Ambas tinham laudos toxicológicos que apontavam a presença de chumbinho, um veneno potente, em seus organismos. Inicialmente, as mortes foram tratadas como naturais, mas a rapidez e a proximidade com que aconteceram entre as duas amostras chamou a atenção da polícia.

Elizabete foi indiciada pelo assassinato de Larissa e os detalhes do caso estão sendo minuciosamente investigados. O marido de Larissa, Luiz Antônio Garnica, também é investigado, uma vez que estava próximo às vítimas no dia anterior ao falecimento delas.

Outras investigações em andamento

O delegado mencionou também a abertura de um inquérito para apurar a morte de uma cachorra que estava sob a responsabilidade de Elizabete no momento de sua morte. “Achamos muito difícil que essa pessoa tenha começado a cometer esses crimes agora nessa idade”, afirmou o delegado. Ele enfatizou a necessidade de investigar todos os relatos que envolvem Elizabete e, caso novos indícios apareçam, inquéritos adicionais serão instaurados.

Depoimentos e relatos de possíveis vítimas

Recentemente, uma amiga de Elizabete, Neusa, prestou depoimento onde confirmou ter passado mal após tomar um remédio que lhe foi fornecido pela suspeita. O caso, que ocorreu em Pontal, SP, há oito anos, será investigado. Neusa havia se recusado a comprar um colar que, segundo relatos, levou a um desentendimento com Elizabete.

Embora Elizabete negue as acusações, o advogado de sua defesa declarou que aguarda os desenvolvimentos da investigação, enquanto a polícia continua a coletar testemunhos e reuni detalhes sobre outros possíveis casos de envenenamento relacionados à suspeita.

Implicações e repercussões sociais

Esse caso chocou a comunidade de Ribeirão Preto e levanta questões sobre a violência familiar e as dinâmicas complexas que podem existir entre familiares. As investigações não apenas visam trazer justiça para as vítimas, mas também assegurar que histórias semelhantes não ocorram em silêncio. Com a repercussão do caso na mídia local, a população está cada vez mais ciente de questões de violência e de abuso de confiança entre laços familiares.

Enquanto as investigações prosseguem, a sociedade espera por respostas e pelas devidas consequências para os atos de Elizabete Arrabaça, que já levanta um dilema sobre a verdade oculta por trás das aparências em relacionamentos familiares que aparentemente são normais.

Essa história continua a se desdobrar, e novos detalhes são aguardados com expectativa. A Polícia Civil reafirma seu compromisso em investigar cada aspeto deste caso inquietante.

Para mais informações sobre os desdobramentos dessa investigação, fique atento ao g1 Ribeirão Preto e Franca.

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