À medida que nos aproximamos do 250º aniversário da Declaração de Independência, ataques políticos à educação superior vêm crescendo, com sectores que a enxergam como inimiga do progresso.
A importância da educação superior na criação da independência
Desde o século XVIII, as universidades americanas moldaram os ideais do experimento republicano. Thomas Jefferson, um dos principais fundadores, estudou na College of William and Mary e utilizou as ideias adquiridas na sua formação para redigir a Declaração de Independência.
Influência do Iluminismo na formação do pensamento
Jefferson foi profundamente influenciado pelo professor William Small, que apresentou aos estudantes temas como ciência empírica, direitos naturais e governo popular. Essas ideias revolucionaram seu pensamento e o projeto da nova nação.
A origem filosófica da declaração de Jefferson
Jefferson baseou a Declaração de 1776 na filosofia natural, que rejeitava explicações sobrenaturais em favor do raciocínio racional. Termos como “leis da natureza” e “curso dos acontecimentos humanos” revelam essa influência.
Revisões do Congresso, incluindo a de Benjamin Franklin, reforçaram essa tendência ao substituir expressões religiosas por conceitos baseados na razão e nas ciências de Isaac Newton, apontando a confiabilidade do empirismo na construção do entendimento político.
Razões para a revolução filosófica
Ao enfatizar que os direitos humanos eram “auto-evidentes” e cientificamente fundamentados, a declaração rejeitava a autoridade divina e a justificativa religiosa comum na Europa, fortalecendo o princípio de que os direitos derivam da razão.
Legado da educação na formação dos valores republicanos
O discrédito das ideias absolutistas e a afirmação de direitos inalienáveis criaram uma base racional e secular para o governo dos Estados Unidos, influenciando o desenvolvimento do país até os dias atuais.
Esse legado reforça o papel central da educação superior na afirmação de valores essenciais à liberdade e à democracia.