A produção de energia a partir de bioenergia no Brasil é uma realidade singular no cenário global. Apesar de investir na área, o país ainda apresenta uma participação relativamente baixa na matriz energética, especialmente quando comparado a nações como Índia, Tailândia ou China, que também apostam em bioenergia, mas com percentuais muito mais baixos.
Apenas uma parte modesta da energia vem dos campos
Na Alemanha, por exemplo, que há anos subvenciona projetos de biogás com recursos públicos, a energia proveniente de campos é responsável por apenas 7% a 8% do total energético do país. No Brasil, apesar do potencial gigantesco, a representatividade permanece modesta, o que indica um enorme superpoder ainda por ser explorado.
Potencial inexplorado no Brasil
Segundo análises recentes, o Brasil possui uma das maiores biodiversidades do planeta, o que favorece a produção de bioenergia de forma sustentável e eficiente. Contudo, fatores como investimentos insuficientes, desafios tecnológicos e questões regulatórias têm limitado o crescimento do setor.
Investimentos e desafios internacionais
Países como Índia e Tailândia têm avançado significativamente na utilização de bioenergia, mas a proporção de energia gerada a partir de biomassa ainda fica atrás do potencial brasileiro. O Brasil, por sua vez, possui um quadro favorável, com vasto potencial para transformar resíduos agrícolas e pecuários em fontes renováveis de energia.
O que o Brasil pode alcançar
Analistas afirmam que o país pode se tornar uma potência mundial em bioenergia, contribuindo de forma decisiva para a matriz energética sustentável e para a geração de empregos no setor. Para isso, serão necessárias políticas públicas mais robustas e investimentos em tecnologias inovadoras.
Perspectivas futuras
Especialistas indicam que o aproveitamento integral do potencial brasileiro de bioenergia pode elevar consideravelmente sua participação na matriz energética, além de fortalecer a economia verde do país. Assim, o Brasil teria não só uma vantagem competitiva, mas também um diferencial estratégico no cenário global de energias renováveis.
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