A cruz de 20 pés e 800 libras, conhecida como “Cruz da Gratidão”, foi recebida recentemente por uma igreja ucraniana católica grega em Shenandoah, Pensilvânia, marcando sua primeira aparição na América, após viagens por quase 50 capitais europeias.
Cruz da Gratidão: símbolo de fé e gratidão mundial
Construída há mais de duas décadas, a cruz foi criada com o objetivo de unificar as nações através da evangelização, com a missão de visitar todas as capitais do mundo até 2033, em preparação para o 2.000º aniversário da crucificação de Jesus Cristo.
Segundo o padre Bohdan Vasyliv, pároco da Igreja de São Miguel Arcanjo, “é uma grande honra e uma bênção para nossa paróquia receber a Cruz da Gratidão, símbolo sagrado do amor incondicional de Cristo e seu sacrifício”.
Ele convidou a comunidade a visitar e orar diante da cruz, reconhecendo a dádiva da salvação oferecida por Jesus Cristo e fortalecendo os laços de fé e devoção.
A origem e a missão da cruz
O percurso da cruz começou inspirado por uma missão de evangelização que surgiu em 2003, após uma visão recebida por Vitaliy Sobolivskyy, arquiteto ucraniano responsável pelo design da cruz. Ele afirmou ter sido chamado a levar o símbolo para todas as capitais do mundo, como manifestação de gratidão a Deus pela salvação.
Desde então, a cruz já visitou 46 capitais europeias, incluindo momentos de celebração durante missas, adoração e procissões, além de ter passado pelo Capitólio dos EUA em 2021, na Igreja Católica Imaculada Conceição em Washington, D.C. [leia mais].

Reconhecimento e bênçãos papais
A cruz recebeu bênçãos de vários papas: João Paulo II, em 2004, no Vaticano; Bento XVI, durante sua visita a Cracóvia, na Polônia; e Francisco, em 2016. Cada bênção reforça sua importância como símbolo de união e gratidão universal.
Próximos passos na peregrinação global
Atualmente em Shenandoah, a Cruz da Gratidão permanecerá na Igreja de São Miguel até 20 de julho. Durante esse período, será realizado um Akátristo, oração e canto tradicionais da Igreja Ortodoxa Grega, às segundas-feiras às 16h, e missas às terças e quintas-feiras.
Após sua estadia na América, o símbolo seguirá para outros continentes, passando por nações da Ásia, África, Indonésia e Austrália até completar sua missão em 2033, promovendo a reflexão sobre a fé e a unidade mundial.