Brasil, 2 de julho de 2025
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Corpo de Juliana Marins chega ao Brasil para nova autópsia

O corpo da brasileira, que faleceu após acidente em vulcão, será submetido a segunda autópsia para esclarecer a causa da morte.

O corpo da jovem Juliana Marins, que tragicamente faleceu após uma queda na trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, está a caminho do Brasil. O traslado foi realizado por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e deve chegar ao Rio de Janeiro no início da noite desta terça-feira (1º). A expectativa é que com a chegada do corpo, uma nova autópsia possa ser realizada para esclarecer as circunstâncias trágicas que resultaram na morte da jovem.

A chegada do corpo ao Brasil

Juliana Marins, de 30 anos, foi identificada como a vítima de um acidente envolvendo o vulcão, que deixou sua família devastada. O corpo foi levado de volta ao Brasil após um voo da Emirates, que trouxe a jovem de Dubai. Uma vez no Brasil, o corpo será entregue à Base Aérea do Galeão e, em seguida, encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio.

A nova autópsia está marcada para a manhã de quarta-feira (2). Além do médico legista que realizará o exame, três peritos estarão presentes: um policial civil, um policial federal e um assistente técnico. Essa medida foi solicitada pela família, que não estava satisfeita com as informações da primeira autópsia realizada na Indonésia e solicitou a intervenção da Justiça para a nova análise.

Contexto do acidente

A jovem faleceu em 26 de junho, após seu corpo ser encontrado no Parque Nacional do Monte Rinjani. A primeira autópsia realizada em Bali indicou que Juliana apresentava múltiplas fraturas e lesões internas, tendo sobrevivido por menos de 20 minutos após o acidente. Contudo, a ausência de informações claras sobre a data e causa exata de sua morte causou uma onda de indignação na família, que se sentiu desinformada durante o processo.

Domínio da situação pela família

“Houve um caos completo na forma como as informações foram tratadas”, declarou Mariana Marins, irmã de Juliana. Ela reclamou que antes que sua família pudesse acessar o laudo médico, autoridades já estavam fazendo uma coletiva de imprensa, discutindo as circunstâncias da morte publicamente.

Com o apoio da Defensoria Pública da União, a família de Juliana está buscando esclarecimentos e justiça. O pedido para que uma investigação seja feita pela Polícia Federal foi também encaminhado, visando entender todas as circunstâncias e possíveis falhas que levaram à morte da jovem.

Reação da autoridade indonésia

Pela primeira vez desde a tragédia, uma autoridade indonésia se manifestou sobre o caso. Lalu Muhamad Iqbal, governador da província de Sonda Ocidental, admitiu em um vídeo que houve falhas na estrutura de resgate durante a tentativa de socorro a Juliana. Ele explicou que as condições climáticas adversas dificultaram o resgate e prometeu revisar os protocolos de salvamento em casos futuros.

Iqbal enfatizou que a infraestrutura de segurança nas trilhas do Rinjani precisa ser aprimorada. Reconhecendo a crescente popularidade do local entre turistas internacionais, o governador declarou seu compromisso em melhorar as condições de segurança para evitar futuros acidentes semelhantes.

Acompanhamento da situação

Enquanto isso, a família de Juliana permanece vigilante, aguardando updates da companhia aérea sobre o translado do corpo e os procedimentos para a nova autópsia. A expectativa é que a nova avaliação possa fornecer respostas que ajudem a família a encontrar um pouco de paz após esse trágico evento. Não se trata apenas de justiça, mas também de buscar compreensão sobre o que ocorreu com Juliana nos últimos momentos de sua vida.

O caso agora não se limita apenas à esfera nacional, mas pode eventualmente envolver instâncias internacionais dependendo das conclusões que surgirem após as novas investigações. Assim, a família reafirma a importância de um processo que garanta transparência e justiça em relação à morte de Juliana Marins.

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