No final da noite de terça-feira, o Camping World Stadium, em Orlando, foi o palco de uma das partidas mais intensas da Copa do Mundo de Clubes. A vitória do Al-Hilal sobre o Manchester City por 4 a 3, após começar a partida atrás no placar, foi decidida em uma eletrizante prorrogação, que terminou com a eliminação do clube inglês. No país, a imprensa repercutiu o assunto e não poupou palavras para expressar a surpresa com a zebra.
Imprensa britânica em choque com a derrota do City
O tabloide The Sun fez um trocadilho com o nome do clube saudita e a palavra “hill”, que significa “colina”. A chamada escolhida para a matéria destacou: “Na base da colina: Nocaute do Al-Hilal no Manchester City na Copa do Mundo de Clubes é uma vergonha para a Premier League, mas o preço total da eliminação pode surgir na próxima temporada”. A piada reflete a indignação com a derrota do gigantesco City em uma competição esperada por seus torcedores.
Repercussões na mídia internacional
O texto do The Sun menciona que “o choque global foi sísmico, assim como a vergonha para as pretensões de superioridade da Premier League”. Depois, a matéria afirma que “Pep Guardiola e seu elenco de superestrelas terminaram lambendo suas feridas, físicas e mentais, em Orlando”. A decepção é ainda maior para os donos do clube, de Abu Dhabi, que perderam para uma equipe saudita. O tabloide conclui: “Essa deveria ser uma exibição para o renascimento do City, não uma humilhação pública”.
O The Guardian também destacou a magnitude da derrota, classificando-a como uma “decepção esmagadora” para o Manchester City. Em sua análise, publicaram que “que empate nas oitavas, que triunfo para o Al-Hilal, que decepção esmagadora para o Manchester City, que, ao longo da partida, foi perdendo a forma e o ritmo e desmoronou”. O autor cita que “o golpe fatal de uma prorrogação que tirou o ar e teve três gols foi aplicado por Marcos Leonardo aos 112 minutos”. A conclusão da reportagem enfatiza que a vitória foi do Al-Hilal, que aproveitará ao máximo, enquanto o City carregará essa derrota indelével.
Opiniões contundentes sobre a performance do City
O repórter Jack Gaughan, do Daily Mail, foi ainda mais incisivo em sua crítica. O título de sua matéria já antecipa a severidade das palavras: “O Manchester City fraquejou de novo quando a situação ficou difícil… descrever-los como frágeis não é suficiente para a facilidade que o Al-Hilal teve para destruí-los”. Segundo Gaughan, “o City foi agraciado com uma porta aberta, e ao invés de entrar por ela, conseguiu tropeçar nos próprios cadarços e dar de cara no chão”.
A crítica de Gaughan destaca que “a Copa do Mundo de Clubes estava nas mãos deles”, minimizando a ameaça representada por Fluminense e Chelsea, adversários nas próximas fases. “O elenco do City parecia querer isso. Eles disseram todas as coisas certas, treinaram sorrindo, discutiram a melhoria no entrosamento. Mas quando as coisas apertaram, eles fraquejaram de novo”, analisa ele, ressaltando um padrão preocupante na performance da equipe sob pressão.
Impacto e consequências da derrota
A eliminação do Manchester City na Copa do Mundo de Clubes não só abre um espaço para discussões sobre a eficácia do time e de seu técnico, Pep Guardiola, como também lança uma sombra sobre a hegemonia que a Premier League justificava ter sobre o futebol mundial. O choque sofrido pela equipe pode resultar em mudanças significativas, tanto na abordagem técnica quanto na motivação da equipe para o restante da temporada. Para os torcedores, a decepção é palpável, e a pressão sobre os jogadores e a comissão técnica aumentará consideravelmente nas próximas partidas.
Com tamanha desilusão, o Manchester City terá que sair do fundo do poço e se reinventar se ainda deseja almejar títulos nesta temporada. Enquanto isso, o Al-Hilal celebrará um marco histórico e se destacará como um exemplo de superação no mundo do futebol.
A Copa do Mundo de Clubes continua a surpreender, e o futebol nos mostra que, em um jogo, tudo é possível.
