Durante participação no podcast Armchair Expert, Olivia Munn compartilhou que vive com a condição chamada tricotilomania, que a leva a puxar pelos, sobretudo os cílios. A atriz explicou que a compulsão surge como uma sensação quase que ilusória, seguido de um breve momento de dor, satisfação e logo depois de arrependimento.
Entendendo a tricotilomania com Olivia Munn
Olivia explicou que a condição, considerada uma doença mental pela Mayo Clinic, envolve impulsos irresistíveis de arrancar cabelo de áreas como couro cabeludo e sobrancelhas. Ela destacou que a compulsão pode ocorrer devido a estímulos emocionais ou situações específicas, como seu relato de um episódio relacionado à foto com Chris Pine.
O gatilho: uma foto com Chris Pine
Segundo a atriz, a primeira manifestação da tricotilomania foi após uma foto paparazzi dela com Chris Pine, em 2009–2010. Na ocasião, ela usava um vestido feito de roupas desgastadas, e a foto foi tirada quando ela saía da casa do ator, em Los Angeles. Ela lembra do momento em que percebeu a foto e as reações na internet.
“Eles estavam paparazzi do lado de fora da casa dele porque ele tinha feito Star Trek”, explicou Olivia. “E eles me capturaram saindo, e eu fiquei chocada ao ver o impacto que isso teve, especialmente quando minha amiga comentou que parecia que eu tinha criado esse relacionamento só para aparecer na imprensa.”
O impacto das opiniões online
Olivia comentou que, na era digital, ela teve a oportunidade de ler comentários negativos na internet, o que agravou seu quadro de saúde mental. “Eles achavam que eu tinha feito tudo aquilo de propósito, e isso fez minha tricotilomania piorar”, afirmou.
Ela revelou que até então, o episódio com a foto foi um gatilho que agravou sua compulsão de puxar pelos. A atriz também destacou a importância de falar abertamente sobre saúde mental, ajudando a diminuir o estigma ao redor dessas condições.
Perspectivas e apoio
Olivia Munn reforçou a importância de buscar ajuda e de manter o diálogo aberto sobre dificuldades emocionais. Ela finaliza o relato destacando que a compreensão e o apoio de amigos e familiares são essenciais para lidar com transtornos como a tricotilomania.
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