Brasil, 1 de julho de 2025
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Nova autópsia de Juliana Marins é solicitada pelo governo brasileiro

O presidente Lula determinou que a AGU atenda ao pedido da família de Juliana Marins para nova autópsia após sua morte na Indonésia.

No cenário tragicamente marcado pela morte da brasileira Juliana Marins, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu interceder, ordenando à Advocacia-Geral da União (AGU) que atendessem ao pedido da família. A solicitação refere-se à realização de uma nova autópsia no corpo da jovem, que foi encontrada sem vida após uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.

Acelerando o processo

Lula enfatizou a necessidade de que a nova autópsia fosse realizada com a maior brevidade possível. De acordo com a AGU, uma audiência com os familiares está marcada para a próxima terça-feira (1º/7), quando o corpo de Juliana deve chegar ao Brasil, possibilitando que o exame possa ser realizado rapidamente.

A autópsia inicial, já realizada na Indonésia, gerou controvérsias e questionamentos da família, que solicitou a Justiça que novos exames fossem feitos em território nacional. A AGU, por sua vez, se declarou disposta a atender ao pedido assim que o corpo chegar ao Brasil.

“Devido à natureza humanitária e ao conteúdo da demanda, compreendeu-se que a postura mais adequada seria a de colaborar para que as providências solicitadas pudessem ser operacionalizadas com celeridade e efetividade”, declarou o procurador regional da União Gláucio de Lima e Castro.

Pressa na realização da autópsia

A petição apresentada pela Defensoria Pública da União (DPU) ressalta que a necrópsia deveria ser realizada em até seis horas após a chegada do corpo ao Brasil, de forma a garantir a preservação de evidências relevantes. Com a iniciativa da AGU, o caso deve ser arquivado, uma vez que será atendida a demanda da família quanto à nova autópsia.

Cronologia dos eventos

  • Sábado (21/6): Juliana Marins caiu cerca de 200 metros enquanto caminhava por uma trilha no Monte Rinjani, e foi filmada por um drone ainda em movimento.
  • Domingo (22/6): Tentativas de resgate foram interrompidas devido a condições climáticas adversas, com neblina na região.
  • Segunda-feira (23/6): Um drone de resgate localizou Juliana, que já estava imóvel.
  • Terça-feira (24/6): O corpo foi encontrado a 600 metros da primeira queda durante as operações de resgate.
  • Quarta-feira (25/6): O corpo de Juliana foi removido da localização onde foi encontrado, já sem vida.

Polêmicas envolvendo a autópsia

O legista envolvido na autópsia, Ida Bagus Alit, informou que Juliana teria morrido entre a 1h e as 13h do dia da sua autópsia (25/6), porém a declaração de Basarnas contradiz esses dados, indicando que o corpo foi encontrado sem vida na noite anterior (24/6).

A divulgação dos resultados da autópsia também gerou controvérsias. Mariana Marins, irmã de Juliana, expressou sua indignação com o fato de que o médico legista decidiu dar uma coletiva à imprensa antes mesmo de informar a família sobre as causas da morte, o que gerou uma onda de críticas sobre a falta de sensibilidade ao lidar com a dor da família.

Atualmente, o corpo de Juliana será transportado para Dubai nesta terça-feira (1º/7) e, no dia seguinte, será enviado ao Rio de Janeiro, conforme confirmado pela Emirates, a companhia aérea responsável pelo traslado.

Este caso evidencia a necessidade de medidas adequadas em situações de risco e a responsabilidade das autoridades em respeitar os sentimentos das famílias em momentos tão difíceis. As questões em torno da autenticidade dos laudos e a eficiência no atendimento a pedidos como o da família Marins são cruciais para garantir justiça e tranquilidade aos que perderam entes queridos em circunstâncias trágicas.

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