A ministra da Gestão, Esther Dweck, anunciou nesta segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) uma nova medida que visa promover a igualdade de gênero na segunda fase do exame, sem, contudo, criar reserva de vagas para mulheres. Segundo ela, a mudança representa “a grande novidade” do processo, ao permitir que homens e mulheres concorram em condições iguais na etapa seguinte.
Igualdade de gêneros na segunda etapa do CNU
De acordo com Dweck, essa alteração não implica na implementação de cotas ou reservas específicas para mulheres, como ocorre em programas para pessoas negras, com deficiência, indígenas e quilombolas. “Estamos buscando uma forma de promover a igualdade de oportunidades para todos, sem privilégios, apenas equalizando as condições na maior fase do concurso”, explicou a ministra durante coletiva de imprensa.
A medida deve impactar positivamente a participação feminina, atualmente sub-representada em muitos concursos, ao facilitar o acesso ao estágio final de seleção.
Contexto e objetivos da mudança
A iniciativa busca garantir maior isonomia entre os candidatos, promovendo uma seleção mais democrática. Segundo especialistas, essa deve refletir na maior diversidade na etapa final do CNU, beneficiando principalmente as mulheres que tradicionalmente enfrentam dificuldades na fase mais competitiva.
Ausência de reservas de vagas
Apesar de promover maior inclusão, a medida não contempla a reserva de vagas específicas para grupos vulneráveis, como ocorre em sistemas de cotas. A intenção do governo é ampliar o acesso sem criar privilégios ou discriminações positivas, alinhando-se aos princípios de meritocracia.
Repercussões e próximos passos
Analistas avaliam que a mudança deve gerar debates sobre o equilíbrio entre igualdade de oportunidades e ações afirmativas. A expectativa é que essa iniciativa seja avaliada nos próximos concursos e possa influenciar outras seleções públicas.
Mais detalhes sobre a implementação dessa medida podem ser acompanhados no portal oficial do G1.