Nesta segunda-feira (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o Banco Central, sob comando de Gabriel Galípolo, é uma instituição séria e que as atuais taxas de juros devem passar por ajustes no futuro.
Lula destaca a independência do Banco Central e o combate à inflação
Durante a cerimônia de lançamento do Plano Safra 2025, realizado no Palácio do Planalto, Lula afirmou que o Banco Central atua de forma independente. “O Banco Central é uma instituição séria e precisa ser respeitada”, disse o presidente.
O chefe do Executivo ainda ressaltou que a política monetária, incluindo a elevação da taxa básica de juros, foi uma estratégia para controlar a inflação, que atualmente alcançou 15% ao ano, o maior nível em duas décadas.
Selic atinge o maior patamar em 20 anos
Em 18 de maio, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter o ciclo de aumento da taxa Selic, que chegou a 15% ao ano. Para analistas financeiros, essa tendência deve se inverter a partir de janeiro do próximo ano, com previsão de cortes na taxa.
A alta na Selic torna o crédito mais caro, impactando empréstimos, financiamentos e o crescimento econômico, embora seja uma ferramenta eficaz para conter a inflação.
Perspectivas de reversão na política de juros
Após sete aumentos consecutivos, especialistas indicam que o ciclo de elevação deve terminar e que, em 2026, o Banco Central poderá começar a reduzir a taxa, estimulando a economia.
Plano Safra e investimentos na agricultura familiar
Durante o evento, Lula destacou o lançamento do Plano Safra 2025-2026, que prevê R$ 78,2 bilhões em financiamentos para a agricultura familiar, com juros variando entre 0,5% e 8% ao ano pelo Pronaf. O programa total deve movimentar R$ 89 bilhões em crédito rural, seguros agrícolas, compras públicas e outras ações.
O presidente reforçou o compromisso do governo com o fortalecimento do setor agrícola, essencial para a geração de emprego e o desenvolvimento econômico do país.
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