Brasil, 30 de junho de 2025
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Apoio à candidatura presidencial: Eduardo Bolsonaro supera Michelle

A pesquisa da USP revela que Eduardo Bolsonaro se destaca na corrida presidencial de 2026, superando Michelle Bolsonaro.

No último domingo (29), a Avenida Paulista foi palco de um ato organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que, embora tenha sido esvaziado, levantou questões relevantes sobre a política futura do Brasil. Em meio às 12,4 mil pessoas presentes, segundo estimativas, o foco estava nas futuras candidaturas para as eleições de 2026, onde o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, permanece como o favorito. Contudo, uma nova pesquisa indica que o deputado Eduardo Bolsonaro superou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro na preferência popular.

A pesquisa da USP e suas implicações

Realizada pelo “Monitor do Debate Político” da USP, a pesquisa teve a participação de 591 entrevistados, que foram consultados enquanto a manifestação acontecia. Quando questionados sobre quem deveria ser o candidato presidencial, 30% apontaram Tarcísio de Freitas como a melhor opção. Embora esta porcentagem coloque Tarcísio no topo, a novidade está na queda da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que agora só conta com 14% das preferências, enquanto Eduardo Bolsonaro se destaca com 28%.

Esses números indicam um empate técnico entre Eduardo e Tarcísio, considerando a margem de erro da pesquisa, que é de quatro pontos percentuais. Essa mudança pode ser um sinal de que o deputado está ganhando força entre os apoiadores, possivelmente impulsionado por seu posicionamento nos Estados Unidos e sua conexão com a base bolsonarista.

A divisão de opiniões sobre a política atual

Além da questão das candidaturas, a pesquisa também avaliou opiniões sobre atitudes controversas do ex-presidente. Cerca de 55% dos participantes consideraram “muito adequada” a possibilidade de decretar estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após as eleições de 2022, um tema que gerou bastante debate.

Quando questionados sobre a constitucionalidade da medida, 57% alegaram que era “completamente constitucional”. Essa disposição levanta bandeiras preocupantes sobre a percepção de uma parte da população em relação a práticas que poderiam ser interpretadas como uma tentativa de desestabilização das instituições democráticas.

Reações do público e dos organizadores

Apesar dos números baixos em comparação com manifestações anteriores, ex-integrantes do governo Bolsonaro e líderes religiosos presentes tentaram minimizar a presença reduzida de apoiadores. Por exemplo, o senador Flávio Bolsonaro mencionou que a transmissão da mensagem nas redes sociais é o que realmente importa para o movimento, enquanto o pastor Silas Malafaia comparou a mobilização à capacidade de Lula de reunir público, sugerindo que este não teria conseguido mobilizar um número semelhante.

Enquanto os organizadores citam fatores como jogos de futebol e data do fim de mês para justificar a queda no número de manifestantes, é evidente que o cenário político se encontra em constante transformação. O tema “Justiça Já”, que foi trabalhado durante o ato, evidencia a pressão sobre o sistema judiciário e as instituições democráticas, tornando claro que a estratégia vai além da simples mobilização de público.

Uma análise do futuro político brasileiro

À medida que nos aproximamos das eleições de 2026, a corrida pela presidência se intensifica e os personagens políticos começam a ficar mais claros. A ascensão de Eduardo Bolsonaro poderia representar uma nova fase para a família Bolsonaro no mundo político, além de uma possível reconfiguração nas alianças e nas estratégias de campanha para os próximos anos.

A pesquisa da USP e as manifestações recentes demonstram que, se por um lado a polarização política persiste, por outro, novas lideranças precisam ser observadas de perto. O próximo ciclo eleitoral pode ser decisivo não apenas para os candidatos mencionados, mas para o futuro democrático do Brasil como um todo, à medida que o clima social e político continua a se modificar.

Por fim, o desfecho do ato na Avenida Paulista e as informações extraídas da pesquisa nos levam a uma reflexão sobre o papel dos eleitores e a responsabilidade dos líderes na construção de um cenário político mais estável e justo para todos os brasileiros.

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