Antes de se tornar uma das maiores referências do cinema de suspense, “Jaws” passou por diversos desafios e detalhes surpreendentes na sua produção. Conheça 15 curiosidades que vão transformar sua visão sobre esse ícone de Spielberg.
Spielberg e a escolha do diretor e do projeto
O diretor Steven Spielberg teve acesso antecipado ao livro “Jaws” de Peter Benchley, antes mesmo de sua publicação, e soube imediatamente que queria adaptá-lo para o cinema. Porém, a produção enfrentou obstáculos, pois os direitos já estavam nas mãos de outros produtores com um diretor diferente.
Adaptações e alterações no roteiro
O filme cortou várias subtramas presentes no livro, como um caso amoroso entre Ellen Brody e Matt Hooper. No romance, Ellen tinha um romance com o irmão mais velho de Hooper, e o relacionamento termina sem grandes confrontos, resultando em um desfecho mais melancólico.
Participação de Peter Benchley no filme
O próprio autor, Peter Benchley, aparece brevemente como um repórter na televisão, uma participação natural, já que trabalhou como repórter de TV antes de escrever o livro.
casting de Matt Hooper e a escolha de Richard Dreyfuss
Richard Dreyfuss não foi a primeira opção de Spielberg para o papel de Hooper. O diretor chegou a considerar Jon Voight, Timothy Bottoms e Jeff Bridges. Foi George Lucas quem sugeriu Dreyfuss, após terem trabalhado juntos em “American Graffiti”.
Preparativos com tubarões reais
Antes das filmagens, Spielberg contratou os australianos Ron e Valerie Taylor para gravar cenas subaquáticas com um grande tubarão branco real. Apesar da experiência, as filmagens não saíram exatamente como planejado, e dificuldades técnicas aconteceram.
Locação ideal: Martha’s Vineyard
Embora a cidade de Amity fosse fictícia, as filmagens ocorreram em Martha’s Vineyard, por sua profundidade e capacidade de instalar o tubarão mecânico — a poucos metros da superfície do mar e com água rasa, essenciais para as cenas de suspense.
Os famosos tubarões mecânicos
Foram construídos três modelos do tubarão, apelidados de Bruce, nome do advogado de Spielberg. Eles custaram cerca de US$ 250 mil cada e exigiram altos custos de manutenção e operação.
A trilha sonora que virou símbolo
John Williams compôs a icônica “Tema de Jaws” usando notas baixas e ritmadas, criando uma sensação de perigo primal. Inicialmente, Spielberg achou a melodia “muito simples”, mas o sucesso será imediato.
Inspirando o personagem Quint
Steven Spielberg se inspirou na figura de Craig Kingsbury, um oficial do mar que participou de uma audição, para criar as características de Quint, interpretado por Robert Shaw.
O corte por causa de Gregory Peck
Originalmente, uma cena mostraria Quint interrompendo uma exibição de “Moby Dick” em um cinema de Amity, mas a presença de Gregory Peck na produção impediu essa sequência, devido a direitos autorais.
Conflitos entre atores
Shaw e Dreyfuss tiveram uma relação difícil durante as gravações. Shaw considerava Dreyfuss arrogante, enquanto Dreyfuss ficava frustrado com os hábitos de alcoolismo de Shaw, culminando em conflitos físicos e verbais.
A famosa frase improvisada
“Você vai precisar de um barco maior” foi uma fala improvisada por Roy Scheider, que se tornou a mais famosa do filme. A frase nasceu de uma piada interna sobre dificuldades de carga na filmagem.
Conclusão: um legado de bastidores
De escolhas de personagens às dificuldades com tubarões reais e os conflitos no set, cada detalhe contribuiu para transformar “Jaws” em um marco do cinema mundial, influenciando gerações de filmes de suspense.
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