Brasil, 29 de junho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Enzo Maresca critica paralisações no Mundial de Clubes

O técnico Enzo Maresca do Chelsea expressa indignação sobre longas interrupções por alerta climático em jogos do Mundial de Clubes.

As polêmicas paralisações por alerta climático têm gerado bastante discussão durante o atual Mundial de Clubes. O episódio mais recente aconteceu na partida entre Chelsea e Benfica, que teve uma interrupção que durou cerca de duas horas. A situação causou o descontentamento do técnico dos Blues, Enzo Maresca, que fez críticas contundentes às longas paradas, afirmando que isso compromete o ritmo do jogo.

Impacto das paralisações no jogo

Durante a entrevista após a partida, Maresca se mostrou bastante incomodado com as frequentes interrupções. Ele afirmou: “Não é o mesmo jogo, porque interrompe o ritmo. Os jogadores falam com os familiares, as pessoas começam a correr, eles pegam celular. Não é algo que deveria acontecer, por isso é difícil de entender.” Para o técnico, essas paradas prolongadas não são justas e afetam de forma negativa tanto os jogadores quanto a dinâmica das partidas.

A interrupção no duelo contra o Benfica ocorreu após o Chelsea abrir o placar com um gol de Reece James no segundo tempo. Apenas cinco minutos antes do apito final, um alerta climático levou à paralisação, e o jogo foi retomado cerca de duas horas mais tarde. O Benfica, por sua vez, empatou a partida com um pênalti convertido por Di María, mas a expectativa de um jogo mais equilibrado acabou sendo superada pelos Blues na prorrogação.

A relação entre interrupções e desempenho

Na visão de Maresca, a pausa teve um impacto significativo no desempenho das equipes. “Não é aleatório que por 85 minutos eles não conseguiram chances, mas depois marcaram. Isso mostra que houve influência. Quando você interrompe, não é futebol, é outra coisa. Algumas coisas são difíceis de entender. Parar por duas horas e voltar para o campo? É diferente voltar depois de um intervalo tão longo”, argumentou.

O Chelsea se recuperou na prorrogação, marcando um gol no primeiro tempo extra e dois no segundo, fechando o placar em 4 a 1 e avançando na competição. Essa vitória, que poderia ter uma narrativa diferente se a partida não tivesse sofrido com a longa paralisação, levanta questões sobre o impacto das condições climáticas na fluidez dos jogos e na segurança dos jogadores.

Desafios da organização da competição

As interrupções têm levantado um debate sobre as condições adequadas para a realização do Mundial de Clubes, principalmente com o aumento da frequência de eventos climáticos extremos. Maresca destacou que se essa situação persistir, talvez seja necessário reconsiderar se aquele é o lugar mais apropriado para realizar tal competição. “Entendo que seja por fins de segurança, mas se você suspende seis, sete ou oito jogos, talvez este não seja o lugar para fazer a competição,” afirmou.

Essa crítica se alinha à necessidade de uma avaliação mais minuciosa sobre as condições em que eventos esportivos são realizados, especialmente em um cenário onde os riscos de mudanças climáticas são uma preocupação crescente, não apenas para o futebol, mas para diversos eventos ao redor do mundo.

Nos dias atuais, é essencial que as entidades organizadoras busquem soluções que garantam a segurança dos atletas e a qualidade dos jogos, evitando interrupções que possam prejudicar a experiência tanto para os jogadores quanto para os torcedores.

Enquanto isso, as discussões sobre as paralisações continuam, e a expectativa de como a FIFA e os organizadores do Mundial de Clubes responderão a essas críticas permanece em aberto. Para mais informações e novidades sobre o mundo do esporte, acesse nossa página.

Leia mais sobre a polêmica no link da fonte.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes