Na rotina de quem preserva as raízes da cultura caipira, o couro de boi é utilizado para criar acessórios que unem simplicidade e elegância, reforçando o estilo sertanejo.
Tradição artesanal e moda sertaneja
Em Palestina (SP), o artesão Seu Domingos, há quatro décadas à frente de uma loja especializada em acessórios sertanejos, produz chapéus e botas sob medida. Sua oficina, conduzida ao lado do filho, recebe mensalmente até 50 encomendas feitas de forma artesanal, garantindo detalhes que preservam a essência do estilo rural.
Ao lado de sua produção, Rafael de Oliveira, de Catanduva (SP), mantém uma selaria onde confecciona cintos, cinturões, arreios e chapéus de couro cru, também sob encomenda. Os preços variam entre R$ 150 e R$ 3,5 mil, de acordo com o item e o acabamento.
Paixão pela cultura caipira
Além de seu talento na arte com couro, Rafael também mantém viva uma tradição musical de viola, que atravessa gerações e representa uma parte importante da cultura sertaneja.
Para a jornalista Hévelin Munhoz, que coleciona quase 50 itens de moda sertaneja — incluindo chapéus e botas personalizados — essa preservação artesanal reforça a identidade do povo do interior. Muitos itens, como as botas feitas por Seu Domingos, passam por processos delicados que garantem a autenticidade dos detalhes, valorizando o estilo simples e sofisticado ao mesmo tempo.
Valorização do estilo sertanejo na moda artesanal
Essas peças, criadas com talento e tradição, representam mais do que moda; simbolizam a preservação de uma cultura que resiste ao tempo. Artesãos como Seu Domingos e Rafael ajudam a manter viva a história do sertanejo, transformando couro em símbolos de identidade e orgulho rural.
A reportagem completa está disponível no programa da TV TEM exibido em 29 de junho de 2025, mostrando como a produção artesanal é fundamental para fortalecer as raízes culturais do interior.
