Brasil, 28 de junho de 2025
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Tragédia no Monte Rinjani: queda de brasileira resulta em morte

Juliana Marins, brasileira de 30 anos, morreu após cair de um abismo de 600 metros na Indonésia.

A tragédia que abalou a comunidade brasileira nas últimas semanas ocorreu no Monte Rinjani, na Indonésia, onde a jovem Juliana Marins, de 30 anos, perdeu a vida após uma queda devastadora de cerca de 600 metros. As equipes de socorristas enfrentaram enormes dificuldades para resgatar seu corpo em um terreno acidentado e íngreme. O caso traz à tona a importância da segurança em trilhas e expedições em montanhas ao redor do mundo.

O acidente

Juliana estava em uma trilha cercada por desfiladeiros quando, por volta das 6h30 do sábado, 21 de junho, sofreu a queda. O local, conhecido como Cemara Nunggal, é um ponto crítico devido à profundidade das encostas que cercam a trilha que leva ao cume do Monte Rinjani, um dos vulcões mais conhecidos da Indonésia. O impacto foi tão forte que, segundo o legista responsável pela autópsia, Juliana morreu rapidamente, em até 20 minutos após o acidente, devido a ferimentos graves.

Imagens impressionantes da rescate

Imagens de drones divulgadas pelas equipes de socorristas mostram a extensão da queda e as rochas onde a brasileira pode ter se chocado. O vídeo, que percorre desde o topo da montanha até o local da tragédia, revela não apenas a dificuldade do resgate, mas também a união e o trabalho árduo dos socorristas, que totalizavam cerca de 30 pessoas na operação. Entre eles, 4 estavam na borda do penhasco e 23 contribuíam com o suporte no cume.

Um dos socorristas comentou sobre a missão: “Não somos heróis e não esperamos ser chamados de heróis. Agimos com base na humanidade para manter o bom nome da Indonésia.” Essa declaração ressalta a seriedade e a determinação das equipes de resgate diante de uma situação tão delicada.

Detalhes da autópsia

O relatório da autópsia revelou fraturas e hemorragia interna, indicando que o impacto foi causado por um objeto contundente. A morte foi considerada quase imediata, e o legista descartou a possibilidade de fome ou inanição como causas da morte, além de não haver sinais de lesões por hipotermia.

Juliana foi vista em várias ocasiões

Juliana não morreu instantaneamente após a queda. Ela foi visualizada em pelo menos três pontos diferentes do penhasco, sendo que em uma dessas ocasiões, vídeos de turistas espanhóis mostraram-na se movendo a 300 metros da trilha. No entanto, após a segunda queda, sua localização foi determinada através de um drone equipado com sensor térmico, que revelou que ela estava imóvel, mas as equipes de resgate não conseguiram alcançá-la devido ao comprimento inadequado das cordas disponíveis.

Reflexões finais

A morte de Juliana Marins é um triste lembrete da fragilidade da vida e dos perigos que podem surgir durante atividades de aventura. O incidente levanta questões importantes sobre a segurança em trilhas e expedições, especialmente em locais com terrenos difíceis. As autoridades e organizações de aventura devem intensificar suas medidas de segurança para garantir que tragédias como esta não se repitam.

A comunidade brasileira e todos que conheciam Juliana estão profundamente consternados com sua perda. Este trágico evento nos lembra da necessidade de avaliar os riscos ao se aventurar em ambientes extremos e a importância de estar preparado para todas as eventualidades.

A tragédia em Rinjani também destaca o trabalho incansável dos socorristas locais, que, mesmo diante de condições adversas, fazem o possível para salvar vidas e prestar assistência. O legado de Juliana deve inspirar um diálogo não apenas sobre segurança, mas também sobre a solidariedade e a humanidade que une todos em momentos de crise.

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