Brasil, 29 de junho de 2025
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Senador classifica choro de Toffoli em julgamento como “orgasmo do mal”

Em live, senador Magno Malta criticou o ministro e pediu impeachment de ministros do STF durante ato de apoio a Bolsonaro na Avenida Paulista.

Em uma controvérsia que vem gerando repercussão nas redes sociais, o senador Magno Malta (PL-ES) disparou críticas contundentes ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli. Malta descreveu o choro do ministro durante a conclusão do julgamento sobre a responsabilização das redes sociais como “um orgasmo do mal” e “lágrimas de crocodilo”. A declaração ocorreu durante uma live no último sábado (28/6), que serviu como um aquecimento para a manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e que aconteceu na Avenida Paulista, em São Paulo.

Contexto do julgamento que gerou polêmica

A sessão em que Toffoli se emocionou foi parte do julgamento que considerou parcialmente inconstitucional um trecho do artigo 19 do Marco Civil da Internet, que abordava sobre a responsabilização das plataformas digitais. A decisão teve um placar de 8 a 3, com Toffoli atuando como relator do processo. Sua expressiva reação ao ler a tese vencedora foi vista por Malta como uma demonstração de desespero e compromisso com interesses pessoais.

“Choro de crocodilo, lágrima de crocodilo, de quem estava se deliciando com a ditadura imposta. Na cabeça do Toffoli, passava o seguinte: ‘Eles não vão falar do amigo do amigo do meu pai’. ‘Não vão falar mais do escritório da minha esposa’. ‘Não vão dizer que eu soltei o Zé Dirceu’. Ele teve um orgasmo de maldade, um orgasmo do mal quando chorou”, declarou Malta.

Ato de apoio a Bolsonaro

Ainda em sua transmissão, o senador divulgou sua pauta contra ministros do STF, clamando por um impeachment. Malta afirmou: “Minha pauta é: fora Xandão, fora STF. Vamos impeachment esses caras”. A manifestação programada para a Avenida Paulista atraiu vários apoiadores de Bolsonaro, em meio ao andamento de uma ação penal que investiga membros do ex-governo por uma suposta trama golpista para que o ex-presidente permanecesse no poder.

O ato em São Paulo teve como lema “Justiça Já” e os participantes criticaram o julgamento de Bolsonaro no STF, além de outras decisões recentes da Corte, como a que declarou a inconstitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet. Essa análise é considerada por críticos como uma abertura para a regulação das redes sociais no Brasil.

Cobertura ao vivo e a voz da oposição

O portal Metrópoles anunciou que transmitirá a manifestação ao vivo em seu canal do YouTube, a partir das 13h. Durante o ato, diversas figuras políticas do apoio a Bolsonaro devem discursar, com o objetivo de mobilizar a base e fortalecer a pressão sobre o STF. As manifestações demonstram o crescente descontentamento de setores da sociedade brasileira com a Corte e provocam debates acalorados sobre a relação entre o Executivo e o Judiciário.

O ex-presidente e seus apoiadores demonstram convicção na Luta pela anistia dos presos pelos ataques aos Três Poderes no dia 8 de janeiro, buscando reafirmar sua estratégia de resistência politica e desafiar as ações do STF. Com essa mobilização, o ambiente político no Brasil continua a se intensificar, levantando questões importantes sobre a liberdade de expressão, a responsabilidade institucional, e os limites entre os diferentes poderes.

O evento em São Paulo acontece num momento crítico, um reflexo das tensões políticas atuais e da polarização que tem marcado a vida pública brasileira. Esse episódio, em que o senador Malta critica Toffoli, é mais um indicador da radicalização do discurso político e do clima de divisão que permeia o país.

À medida que as manifestações se desenrolam, observa-se que a população e as instituições devem permanecer atentas e engajadas, pois os desdobramentos desse ato podem trazer repercussões significativas para o futuro da democracia no Brasil.

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