Brasil, 28 de junho de 2025
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Mulher trans denuncia preconceito ao solicitar check-up pelo programa Médicos Sem Fronteiras

Adda, mulher trans, relata ter sido encaminhada diretamente para testes de DST ao solicitar exame de sangue pelo programa Médicos Sem Fronteiras, apontando discriminação comum.

Adda, mulher trans que busca cuidados de saúde por meio do programa Médicos Sem Fronteiras, revelou que, ao solicitar um check-up com exame de sangue, foi encaminhada imediatamente para testes de doenças sexualmente transmissíveis (DST). Segundo ela, essa prática ocorre frequentemente e reflete o preconceito enfrentado por pessoas trans na área de saúde.

Discriminação no atendimento a pessoas trans

De acordo com Adda, a experiência evidencia um viés no atendimento à população LGBTQ+ no Brasil. Ela afirma que, por ser mulher trans, sua solicitação foi interpretada de forma estigmatizante, levando ao encaminhamento automático para testes de DST. “Isso é comum e reforça a ideia de que nossas necessidades estão ligadas apenas à sexualidade, o que é totalmente errado e injusto”, destacou.

Especialistas ressaltam que práticas discriminatórias na saúde podem dificultar o acesso de pessoas trans a cuidados essenciais, agravando problemas de saúde e bem-estar.

Contexto e combate ao preconceito na saúde

Segundo o relato de Adda, episódios semelhantes são frequentes em instituições públicas e privadas. A situação aponta para a necessidade de formação adequada de profissionais de saúde e de políticas que promovam a igualdade e o respeito às identidades de gênero.

Para ela, o combate ao preconceito deve incluir ações educativas e de sensibilização dos profissionais, além de garantias legais de atendimento digno e respeitoso a todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Perspectivas e avanços

O tema vem ganhando destaque na sociedade e entre organizações de direitos humanos. Segundo estudos, a discriminação no setor de saúde é uma das principais barreiras enfrentadas por pessoas trans, dificultando o acesso a tratamentos e serviços essenciais.

De acordo com dados da Fonte do G1, ações de conscientização e políticas públicas específicas têm sido implementadas para combater essa realidade, mas há ainda muito a avançar para garantir o direito ao atendimento digno a toda a população trans no Brasil.

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