Brasil, 28 de junho de 2025
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Laudo de Juliana Marins vaza antes da família ser informada

Família critica falta de transparência após morte de Juliana no vulcão Rinjani

Em um emocionante relato nas redes sociais, Mariana Marins, irmã da turista brasileira Juliana Marins, que faleceu após um acidente em uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, expressou sua indignação pela forma como as autoridades locais lidaram com o caso. A falta de respeito e transparência no processo de liberação do laudo da autópsia, que foi divulgado à imprensa antes que a família fosse informada, gerou revolta entre os familiares.

Falta de sensibilidade no trâmite médico

Segundo Mariana, a família foi convocada para receber o laudo oficialmente, mas, antes que pudesse ter acesso ao documento, o médico legista realizou uma coletiva de imprensa para divulgar os resultados. “É absurdo atrás de absurdo. Minha irmã não resistiu ao descaso e à negligência que enfrentou,” desabafou ela. Essa situação expôs não só um problema individual, mas traz à tona uma crítica maior à maneira como incidentes envolvendo turistas são geridos em países estrangeiros.

A autópsia revelou que Juliana sobreviveu por cerca de quatro dias após a queda, mas as circunstâncias exatas em que ocorreu sua morte ainda geram questionamentos e angústia entre familiares e amigos. Mariana e os demais parentes estão em busca de mais esclarecimentos sobre o resgate e as ações das autoridades indonésias durante todo o ocorrido.

Prefeitura de Niterói custeará translado do corpo

Apesar do pesar pela perda, a família recebeu uma notícia que trouxe algum alívio: a Prefeitura de Niterói, cidade natal de Juliana, decidiu arcar com os custos do translado do corpo para o Brasil. Mariana expressou sua gratidão pelo gesto e recordou o amor que Juliana nutria pela cidade. “Juliana amava Niterói, suas praias e sua cultura. É muito significativo ver esse reconhecimento,” afirmou.

Vale lembrar que, anteriormente, o ex-jogador Alexandre Pato havia se oferecido para pagar as despesas com o translado, e o governo federal também manifestou disposição para ajudar, após um ajuste no decreto que regula repatriações. Contudo, a decisão final coube à administração municipal, que rapidamente se mobilizou para oferecer suporte à família enlutada.

Caso gera comoção e pedidos por justiça

A tragédia envolvendo Juliana Marins não emocionou apenas os brasileiros, mas também internautas de outras partes do mundo, que criticaram a demora no resgate e a forma como as autoridades lidaram com a situação. Em meio a isso, amigos e apoiadores nas redes sociais clamam por respostas mais claras sobre as falhas que ocorreram no atendimento à turista. Enquanto aguardam o retorno do corpo ao Brasil, a família se prepara para os trâmites finais e busca forças para honrar a memória de Juliana.

Esse caso evidencia uma discussão mais ampla sobre a necessidade de uma melhor estrutura de apoio aos turistas em situações de emergência e como a comunicação deve ser realizada entre as autoridades e os familiares afetados. A indignação da família de Juliana reflete a dor de muitos que esperam por respostas em momentos de perda e luto.

Por fim, a história de Juliana Marins continua a ressoar nas redes sociais, onde muitos se solidarizam com a família e exigem justiça. As questões levantadas pela sua trágica morte precisam ser abordadas com urgência para que outras vidas não sejam impactadas da mesma forma no futuro.

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