Brasil, 28 de junho de 2025
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La Dodgers enfrentam duras críticas por proibir cantora de cantar hino em espanhol

Após recusa em permitir que cantora interpretasse o hino nacional em espanhol, Dodgers são acusados de hipocrisia e de desprezar a comunidade latina

No jogo entre Los Angeles Dodgers e San Francisco Giants, em 14 de junho, a cantora colombiana e dominicana-americana Nezza planejava interpretar o hino nacional, mas foi impedida de fazê-lo em espanhol pelos organizadores, gerando um intenso debate e críticas à equipe.

Polêmicas e protesto silencioso na estádio

Nezza relatou que, inicialmente, a equipe dos Dodgers não havia rejeitado explicitamente seu pedido de cantar o hino em uma mistura de inglês e espanhol. No entanto, poucos dias antes do jogo, uma representante do time afirmou que ela cantaria apenas em inglês, o que motivou a artista a decidir cantar em espanhol mesmo assim.

Ela documentou a experiência em vídeos no TikTok, incluindo uma gravação dela cantando “El Pendón Estrellado”, versão em espanhol do hino autorizada pelo governo dos Estados Unidos em 1945, durante a era do presidente Franklin D. Roosevelt. O vídeo viralizou, chegando a quase 14 milhões de visualizações, com mensagens de apoio de internautas.

Reação emocional e contexto histórico

Nezza compartilhou uma mensagem emocionada no TikTok, explicando que, apesar de sua história familiar — seus pais são imigrantes que conquistaram a cidadania — ela sentiu que precisava fazer o protesto por sua comunidade. “Para minha gente, eu fico com vocês”, afirmou ela na publicação.

A artista também relembrou o significado da versão espanhola, criada sob uma política de aproximação com América Latina. Segundo registros históricos, “El Pendón Estrellado” foi oficializada em 1945 como uma alternativa em espanhol ao hino, embora seja a única versão autorizada atualmente.

Reações e críticas à postura do Dodgers

Internautas e torcedores criticaram a postura do time, lembrando a história de Chávez Ravine, área ocupada por uma comunidade mexicana que foi despejada na construção do estádio na década de 1950.

Um fã declarou que, diante da atitude do clube, não pretende mais assistir às partidas: “Até eles fazerem isso direito, não volto mais”. Muitos apoiaram Nezza, considerando sua atitude uma forma legítima de resistência, enquanto outros disseram que ela não deveria cantar o hino em espanhol, chamando a ação de “política” ou “desrespeitosa”.

Repercussão e próximas movimentações

Após o episódio, a história de Nezza ganhou amplo estardalhaço na mídia e nas redes sociais, com diversas entrevistas e participações — incluindo uma apresentação na Câmara Municipal de Los Angeles. Segundo CNN, a equipe dos Dodgers entrou em contato com a manager de Nezza, alertando que ela não seria mais bem-vinda ao estádio, numa postura que gerou ainda mais críticas públicas.

Este episódio reacende o debate sobre o respeito às manifestações culturais e a postura do esporte frente às questões sociais e políticas, especialmente em uma cidade com forte presença latina e símbolo de resistência. Como Nezza concluiu em sua mensagem, ela espera que sua ação sirva de exemplo de solidariedade para a comunidade imigrante.

O que você acha dessa polêmica? Deixe sua opinião nos comentários.

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