Juliana Marins, uma jovem de 26 anos e turista brasileira, perdeu a vida após cair em um penhasco durante uma trilha na Indonésia. A tragédia chocou sua família e amigos, gerando onda de apoio nas redes sociais. Nesta sexta-feira (27/6), sua irmã, Mariana Marins, usou as redes sociais para compartilhar sua indignação em um vídeo sobre a conduta do médico legista responsável pelo exame do corpo de Juliana, que realizou uma coletiva de imprensa antes da família ter acesso às informações sobre a causa da morte.
Críticas à atitude do médico legista
Mariana Marins destacou a falta de sensibilidade do médico ao optar por uma coletiva de imprensa. “Minha família foi chamada lá no hospital para poder receber o laudo, porém, antes que eles chegassem, o médico legista achou de bom tom fazer uma coletiva de imprensa. É absurdo atrás de absurdo, e não acaba mais”, afirmou Mariana em seu desabafo. Esse episódio gerou revolta não apenas na família, mas também entre os seguidores nas redes sociais, que se solidarizaram com a dor da irmã.
A repercussão da morte de Juliana tomou conta das redes sociais, onde muitos internautas expressaram suas condolências e questionaram a forma como o caso foi tratado pela imprensa e pelas autoridades locais na Indonésia. O desfecho trágico da jovem, que era apaixonada por viagens, se tornou um tema de discussão em diversas plataformas digitais.
Agradecimentos e apoio nas redes sociais
Durante a gravação, Mariana também aproveitou para agradecer o apoio recebido nos últimos dias, mencionando como a comoção gerou um senso de união. “Eu agradeço muito todo o apoio de todo mundo, todo o carinho, todos os abraços, todos os corações que vocês deixaram aqui para a gente”, destacou.
O apoio foi apresentado não apenas por amigos e seguidores, mas também de sua cidade natal, Niterói. Mariana comentou sobre a decisão da prefeitura em cuidar do translado do corpo de Juliana para o Brasil. “Juliana amava Niterói, suas praias e a cidade. É muito bonito ver essa atitude da prefeitura em relação a ela”, enfatizou.
Detalhes do caso e da autópsia
O médico legista, Ida Bagus Alit, informou que Juliana pode ter permanecido viva por quatro dias após a queda no Monte Rinjani, um vulcão localizado na Indonésia. Segundo ele, a morte ocorreu em um período que varia de 1h a 13h da quarta-feira (25/6), localmente. A informação foi divulgada em uma entrevista coletiva, o que agravou ainda mais a angústia da família ao saber da situação da jovem pela imprensa ao invés de um comunicado formal.
A promotora da índole crítica representada nos depoimentos sobre o caso levanta questões sobre o procedimento adotado pelas autoridades na comunicação de eventos tão sensíveis, especialmente em casos de morte acidental. O fato gerou uma onda de debates, com internautas trazendo à tona teorias e especulações a respeito das circunstâncias do acidente e a resposta das autoridades locais.
Impacto na comunidade e reflexões sobre segurança
Após a tragédia, muitos levantaram a questão da segurança em trilhas e atividades de aventura na Indonésia, especialmente para turistas. A situação de Juliana Marins provoca reflexões não apenas sobre responsabilidade no setor de turismo, mas também sobre a necessidade de melhorias nos métodos de resgate em áreas de risco.
A morte de Juliana não apenas deixou um vazio na vida de seus amigos e familiares, mas também trouxe um alerta sobre a segurança nas trilhas, que atraem milhares de visitantes anualmente. Iniciativas referentes à capacitação de profissionais de resgate e a melhoria dos serviços turísticos na região podem surgir como resposta a esse ocorrido trágico.
Juliana Marins, que residia em Niterói e trabalhava como publicitária, era uma jovem vibrante e cheia de sonhos. Ela compartilhou suas aventuras pelo mundo com mais de 20 mil seguidores em suas redes sociais. Formada em comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Juliana também tinha interesse por fotografia e cinema, áreas que cultivou com paixão.
A despedida de Juliana
A luta de sua família para conseguir um fechamento em meio a tantas perguntas e angústias representa a dor de uma perda trágica, mas também a força para buscar justiça e melhores práticas. O desejo é que, com o translado do corpo de Juliana, sua cidade e seus entes queridos possam dar a ela a despedida que merece.