Brasil, 28 de junho de 2025
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Diferentes ritmos do forró: a diversidade das festas juninas

Explorando as nuances dos ritmos de forró com Kiko Horta e outros músicos.

As festas juninas são uma das tradições mais celebradas no Brasil, especialmente nas regiões Nordeste e Sudeste. Com suas danças envolventes e músicas contagiantes, elas trazem à tona uma rica diversidade cultural. Para entender melhor as diferenças entre os variados estilos de forró que se apresentam nessas festas, contamos com a expertise do sanfoneiro, compositor e forrozeiro Kiko Horta. Neste artigo, iremos explorar as nuances dos ritmos que encantam os amantes da cultura nordestina.

A diversidade do forró nas festas juninas

O forró é um gênero musical que possui várias vertentes, cada uma com características únicas. Durante as festividades juninas, é comum ouvir estilos variados, como o forró pé-de-serra, o forró universitário e o forró eletrônica, cada um trazendo sua própria essência e batida. Kiko Horta, artista reconhecido nesse meio, compartilha sua visão sobre essa riqueza musical.

Forró pé-de-serra: a raiz das festas juninas

O forró pé-de-serra é, sem dúvida, o estilo mais tradicional. Originado nas festas populares do Nordeste, ele se destaca pelo uso da sanfona, da zabumba e do triângulo. “Esse estilo é a verdadeira alma do forró, representa as nossas origens e a cultura de uma época”, explica Kiko. Ele ressalta que as músicas desse gênero normalmente falam sobre o amor, o cotidiano e a vida simples do povo nordestino.

Forró universitário: a modernidade do ritmo

Por outro lado, o forró universitário surge como uma proposta mais contemporânea, incorporando elementos de outros gêneros, como o pop e o sertanejo. Esse estilo também conta com grandes adeptos, principalmente entre os jovens. Segundo Horta, “esse forró é uma maneira de fazer com que novas gerações se aproximem da tradição, mas com uma linguagem que dialoga mais com o que eles conhecem”.

Forró eletrônica: a fusão de ritmos

Outra vertente que tem ganhado destaque é o forró eletrônico, que mistura o tradicional com batidas eletrônicas. Este estilo é frequentemente escutado em festas e eventos maiores, atraindo um público variado. Kiko Horta comenta: “O forró eletrônica rompe barreiras, promove um intercâmbio cultural e mostra que a tradição pode se adaptar aos novos tempos”.

As influências e a evolução do forró

As influências que contribuem para a evolução do forró são diversas. Desde a música sertaneja até o funk, os artistas têm explorado novas sonoridades, ao mesmo tempo em que mantêm a essência do forró em suas composições. A convivência entre estes gêneros é uma prova da capacidade do forró de se reinventar sem perder suas raízes.

Horta também menciona a importância das festividades juninas como um espaço de valorização do forró: “Esses eventos são fundamentais para a divulgação e manutenção da nossa cultura. É lá que encontramos um público que ama dançar, cantar e viver essa experiência de forma plena”.

O papel da sanfona no forró

A sanfona é, sem dúvida, o instrumento símbolo do forró. Segundo Kiko, “ela traz uma sonoridade ímpar que encanta e envolve”. A habilidade do sanfoneiro é crucial para transmitir a emoção das músicas e fazer com que as pessoas se sintam conectadas. “Quando toco, busco sempre trazer a essência do forró, para que todos possam sentir e apreciar a energia do ritmo”, revela.

Conclusão: um convite à dança e à celebração

As festas juninas são uma oportunidade única para vivenciar a diversidade do forró. Através das palavras e da música de artistas como Kiko Horta, nos deparamos com a riqueza cultural que compõe esse gênero. Seja no forró pé-de-serra, no universitário ou no eletrônico, a essência nordestina se faz presente. Portanto, é hora de colocar o chapéu de palha, se deixar levar pela música e celebrar essa tradição que, a cada ano, continua a encantar corações e histórias.

Para saber mais sobre as influências do forró e suas diferenças, acompanhe a matéria completa disponível no site G1.

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