Brasil, 28 de junho de 2025
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Cultura asiática encanta brasilienses com k-pop, animes e j-beauty

A cultura asiática ganha espaço em Brasília através do k-pop, animes e j-beauty, envolvendo diversas gerações e promovendo conexões.

Brasília tem se tornado um verdadeiro caldeirão de culturas e tendências, onde a herança asiática tem um destaque especial. Com a crescente popularidade do k-pop, animes, doramas e j-beauty, muitos brasilienses se entregam a essas manifestações culturais, tornando-as parte do cotidiano local. Essa atração não se limita apenas à qualidade dos produtos e conteúdos, mas também à forma como criam conexão emocional e comunitária entre as pessoas.

A diversidade da cultura asiática

No Festival do Japão, por exemplo, a presença marcante de produtos midiáticos e de cosméticos atrai um público variado, apaixonado pela riqueza e diversidade das culturas da China, Coreia do Sul e Japão. O professor Marcus Lira, do Instituto Rei Sejong na Universidade de Brasília, atribui o sucesso da cultura asiática na capital a uma combinação de acessibilidade, familiaridade e uma pitada de novidade que cativa os jovens. De acordo com dados do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), Brasília abriga a maior comunidade de japoneses do leste asiático no Brasil, o que reforça ainda mais essa conexão cultural.

K-pop: a música que conquistou corações

O fenômeno do k-pop, a música pop da Coreia do Sul, conquistou o Brasil a partir dos anos 2010, especialmente com o sucesso explosivo de “Gangnam Style”. Segundo Cecília Freire, de 16 anos, a além da variedade musical, a cultura k-pop oferece um espaço acolhedor e inclusivo para os jovens. “O K-pop virou uma forma de expressão pra muita gente. É um estilo que valoriza arte, esforço e comunidade”, relata. Essa conexão emocional e a representatividade são fatores que atraem cada vez mais adolescentes às comunidades de fãs.

Para Joon Sik Park, executivo da produtora Hello 182, a essência do k-pop é também sua “vibe boa” e letras não agressivas, o que agrada tanto os jovens quanto seus pais. Essa capacidade de unir as pessoas em torno de uma dança e uma melodia vibrante contribui para seu idiomático sucesso na América Latina.

Animes: mais que desenhos animados

Outro aspecto da cultura asiática que tem crescido significativamente é o mercado de animes. Desde os anos 1990, os animes se tornaram populares nas telas brasileiras, mas foi durante a pandemia que assistimos a um crescimento exponencial na audiência, com o Brasil se tornando o terceiro maior consumidor de animes fora do Japão. Leonardo Damasceno, de 25 anos, observa que o universo dos animes é rico e complexo, abordando temas que vão além do entretenimento infantil. “Os animes geralmente abordam temas sensíveis, trazendo mensagens sobre fé, esperança e lições de vida”, explica.

Doramas: séries que encantam todas as idades

Os doramas, dramas asiáticos predominantemente sul-coreanos, também ganharam uma legião de fãs no Brasil. Na década de 90, o investimento público e o sucesso de produções como “Jurassic Park” ajudaram a impulsionar a indústria de entretenimento coreana, e o crescimento desse gênero só aumentou durante a pandemia. Daisy Pumar, de 60 anos, encontrou nos doramas uma nova forma de conexão cultural, destacando a “luz” que essas séries trouxeram para sua vida. “Aprendi sobre uma nova cultura e me tornei parte de uma comunidade,” diz ela.

J-beauty: a beleza japonesa em ascensão

Por fim, o j-beauty, ou a beleza japonesa, tem atraído diversos admiradores que buscam rotinas de cuidados com a pele simples mas eficazes. As praticantes de j-beauty, como Thalita Pereira, de 30 anos, notaram a qualidade superior dos produtos, que se tornaram populares por suas fórmulas acessíveis e resultados notáveis. “Os produtos são fáceis de achar e têm qualidade impecável”, afirma.

Essas tendências culturais não apenas enriqueceram a vida dos brasilienses, mas também criaram um espaço de celebração e acolhimento, onde diversas gerações têm a chance de compartilhar experiências e aprender umas com as outras. O que começou como um interesse por produtos e mídias orientais, agora se estabeleceu como uma parte fundamental da identidade cultural de Brasília.

O fenômeno é um lembrete de que a arte e a cultura têm o poder de unir as pessoas, promovendo empatia e conexão em um mundo cada vez mais globalizado.

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