Durante um seminário na Universidade de São Paulo (USP), Gakiya, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), destacou preocupações sobre a atuação do crime organizado brasileiro em Portugal. As revelações, feitas nesta semana, geraram repercussão internacional, especialmente em Portugal, onde a situação tem chamado atenção.
Relato de Gakiya sobre expansão do crime organizado brasileiro
Gakiya afirmou que criminosos atuam para expandir o tráfico em Portugal, vendendo drogas na Europa e fortalecendo conexões com o país. Segundo ele, essa estratégia ocorre devido às deficiências na interceptação de comunicações nos presídios brasileiros, facilitando a comunicação entre as organizações criminosas.
Dados de 2023 revelam a gravidade da situação
De acordo com o coordenador do Gaeco, as ações criminosas visam consolidar a presença do crime organizado brasileiro, especialmente do Primeiro Comando da Capital (PCC), em território português. Gakiya destacou que os criminosos aproveitam a vulnerabilidade na interceptação de comunicações para planejar e coordenar suas operações internacionais.
Repercussão em Portugal e preocupação internacional
As declarações de Gakiya, transmitidas no seminário Crime Organizado e Mercados Ilícitos no Brasil e na América Latina, organizado pela USP, tiveram grande repercussão em Portugal. Jornalões de grande circulação no país destacaram as manchetes, evidenciando a preocupação com o fortalecimento dessas redes ilegais na Europa.
Gakiya ressaltou que, se fosse português, estaria preocupado com a situação. “Se eu fosse português, estaria preocupado”, afirmou, destacando a potencial ameaça do crescimento do crime organizado do Brasil no continente europeu.
Próximos passos e medidas de repressão
Autoridades brasileiras e portuguesas têm intensificado esforços de cooperação para combater essas organizações. Investimentos em interceptação de comunicações e fortalecimento de unidades de combate ao crime organizado são estratégias em discussão para frear a expansão do PCC e de outros grupos na Europa.
Mais detalhes sobre a questão podem ser acompanhados na matéria publicada pelo Globo, disponível neste link.